Exagerou no sol? Saiba o que fazer se você se queimar demais

Você precisa deixar isso acontecer? Não, né? Mas a CH conversou com dermatologistas e vai te ajudar a lidar com a situação

Por Beatriz Arruda Atualizado em 31 out 2024, 02h34 - Publicado em 3 fev 2019, 10h02

Não é novidade que passar protetor solar todos os dias (todos os dias mesmo!) é essencial para manter a saúde da pele. Mesmo sabendo disso, muita gente simplesmente ignora este hábito superimportante. O resultado, principalmente nos dias de praia e piscina? Queimaduras de sol! Dá uma dorzinha só de pensar, né? Então, se você exagerou na dose e ~esqueceu~ de se proteger, preste atenção nestas dicas!

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GIF/Reprodução

Se engana quem pensa que a queimadura só pode acontecer no solzão de verão! A causa dela é a exposição aos raios ultravioleta do tipo B, que são emitidos pelo sol em qualquer horário do dia e até mesmo quando está nublado. Mas isso só ocorre quando não são tomados os devidos cuidados com a proteção solar. E o resultado pode ser uma vermelhidão (grau 1) ou a formação de bolhas (grau 2). Ai!

O incômodo e a dor não são nada legais, né? A boa notícia é que existem algumas formas de aliviá-los. O melhor a se fazer é evitar sair ao sol por um tempo e hidratar muito bem a pele. Cremes que têm calamina ou aloe vera na fórmula são indicados, pois esses ativos possuem ação calmante. Compressas de chá de camomila gelado ou soro fisiológico também ajudam. Ah, e nada de banhos muito quentes!

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Outro ponto fundamental é ter paciência. Em média, a pele demora 30 dias para se recuperar totalmente, que é o tempo necessário para as células se renovarem. Mas, geralmente, depois de 7 a 15 dias, a aparência já melhora. Nesse meio tempo, é muito provável que ela comece a descamar e é bem difícil evitar que isso aconteça, já que a pele ressecou por conta do sol e precisa de uma renovação. A hidratação pode ajudar no processo.

Vale lembrar que esse ~acidente~ não deve acontecer com frequência, tá? A exposição ao sol sem proteção solar pode dar origem a doenças graves, como câncer de pele. 

Melhor se prevenir!

Quem deu as informações: Carla Bortoloto, médica especializada em dermatologia clínica e cirúrgica, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínico Cirúrgica (SBDCC) e da American Academy of Dermatology (AAD); e Simone Neri, dermatologista da Clínica Medcin. 

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