Modelo cria hashtag para que as pessoas se sintam bem com suas espinhas
Com a #FreeThePimple, a britânica Louisa Northcote quer propagar o skin positivity em relação à acne
Não é segredo para ninguém que as espinhas afetam a autoestima de muitas pessoas, que não se sentem confiantes com os pontinhos vermelhos no rosto. Mas, atualmente, cada vez mais meninas têm compartilhado um pensamento positivo em relação à acne, inspirando outras a fazer o mesmo. A modelo britânica Louisa Northcote, além de possuir um feed repleto de fotos sem nenhum tipo de retoque, criou a hashtag #FreeThePimple para espalhar selfies de rostos com espinhas pelo Instagram.
Louisa disse, em entrevista à Teen Vogue, que durante a adolescência não costumava ver famosas ou modelos com espinhas à mostra e se sentia muito mal por sua pele não seguir o “padrão de beleza”. Algo que está começando a mudar, já que algumas celebs, como Lili Reinhart, Lorde e Bella Thorne, falam sobre o assunto abertamente.
Ela afirmou que a acne influenciou muito na sua autoestima, ainda mais por ser modelo e estar inserida em um meio que busca uma pele impecável. “Eu queria modelar e, quando cheguei nas agências, disseram: ‘Você poderia limpar sua pele e voltar depois?'”, contou.
E isso a afetou até Louisa aceitar que a acne era uma parte dela. Depois disso, teve a ideia de criar a #FreeThePimple (algo como “espinha livre”) para contar sua história para outras pessoas, incentivá-las a deixar suas espinhas à mostra e ressaltar que não estão sozinhas. Com uma rápida busca na pesquisa do Instagram, é possível ver que há quase 450 publicações com a hashtag, que incluem fotos sem maquiagem, mensagens de apoio e relatos sobre autoaceitação.
Louisa comentou que sabe que o cenário está mudando e, por isso, se sente mais confiante. Tanto que quer voltar à indústria da moda sem precisar esconder suas espinhas. “Espero que eles possam abraçar isso e deixar o passado para trás”. E completou: “A acne é normal, e isso não impede que você seja bonita”.
Vale lembrar a garota participou da série de imagens Epidermis, da fotógrafa Sophie Harris-Taylor, que buscou retratar modelos com diferentes tipos de pele – tudo para enaltecê-los.
O que achou da atitude dela?
