
Papo reto e representatividade: como foi meu encontro com Tasha & Tracie
Tasha e Tracie são muito mais do que cantoras. Elas são representantes poderosas da cultura, do empoderamento feminino negro e da luta por espaço.
Olá, Caprichers!
Na última terça-feira, 15 de julho de 2025, estive em um evento especial da CAPRICHO, em parceria com a adidas e as gêmeas Tasha & Tracie, para comemorar o lançamento da capa de julho da revista — estrelada pelas próprias artistas.
O encontro aconteceu na banca Top Center, na Avenida Paulista, e reuniu dezenas de fãs que estavam em busca de sua revista autografada e, com sorte, uma foto com as artistas. Quem encontrasse o bilhete dourado dentro da edição, ganhava um Meet & Greet com elas, com direito a um bate-papo sobre inclusão, pertencimento, cultura e resistência, além de um momento exclusivo para registros.
Estou aqui para compartilhar como foi viver essa experiência tão marcante.
Tasha e Tracie são muito mais do que cantoras. Elas são representantes poderosas da cultura, do empoderamento feminino negro e da luta por espaço. Elas inspiram mulheres, adolescentes e crianças negras a se reconhecerem e se valorizarem dentro da sociedade.
Ao chegar na banca, a sensação de acolhimento foi imediata. Ver tantas revistas estampadas com o rosto delas trouxe um sentimento forte de representatividade. Durante a fila, era emocionante observar tantas pessoas como eu, que compartilham o mesmo sentimento sobre negritude e inclusão. Aquilo já tornava tudo especial.
Quando entrei para pegar minha revista e vi as duas de perto, meu coração disparou. Elas autografaram meu exemplar, me abraçaram, elogiaram meu cabelo, comentaram sobre minha maquiagem e disseram que eu estava linda. Ali, percebi o quanto são genuínas e acolhedoras. Saí de lá com o coração aquecido, a revista assinada e uma foto linda com elas. A troca, mesmo rápida, foi inesquecível.
O bate-papo antes do Meet & Greet foi profundo e emocionante. Elas falaram sobre resistência, cultura e pertencimento de uma forma que tocou a todos ali presentes. As perguntas e respostas pareciam refletir exatamente o que sentimos — foi como se, em cada fala, houvesse uma conexão coletiva. As ideias foram passadas com simplicidade e verdade, tornando tudo ainda mais impactante.
No final, tive a chance de conversar um pouco mais com elas. Trocamos dicas de maquiagem, recebi mais elogios (mesmo super nervosa!), tiramos várias fotos — inclusive para a CAPRICHO e com a revista autografada.
Foi um momento único, especialmente para mim, uma adolescente negra da periferia que teve a oportunidade de conhecer referências que compartilham da mesma vivência e que hoje ocupam espaços de destaque. Com certeza, esse dia vai ficar marcado com muito carinho na minha memória.
Tudo valeu a pena, na fila, no flash e no flow. O corre delas é inspiração pra seguirmos no nosso e mostrar que a gente também pode chegar lá.