Entenda as principais diferenças entre o veganismo e o vegetarianismo

Existe muita romantização a respeito de dietas sem carnes, e muita elitização também; bora quebrar tudo isso?!

Por Da Redação Atualizado em 30 out 2024, 15h25 - Publicado em 1 nov 2022, 14h13

Todo 1º de novembro é celebrado o Dia Mundial do Veganismo! Apesar de ganhar cada vez mais adeptos, esse movimento ainda é alvo de preconceitos e gera muitas dúvidas, principalmente por falta de entendimento sobre no que ele consiste. As diferenças dos veganos para os vegetarianos vão muito além de uma dieta mais restrita, e aqui vamos esclarecê-las.

O vegetarianismo está ligado à alimentação, ou seja, a pessoa não come carne e tem gente que também retira ovo, leite e seus derivados do cardápio. Já o veganismo é mais do que isso: se trata de um estilo de vida! Então, quem resolve adotá-lo, não consome nenhum produto de origem animal. Ou seja, além da carne, dos laticínios e dos ovos, os veganos não comem mel ou alimentos industrializados, feitos com corante de cor carmim, que usam um inseto chamado cochonilha em sua composição, ou com colágeno na fórmula, como gelatina.

Foto dos braços de uma mulher voltando da feira. Ela veste um vestido laranja e está segurando várias verduras e muitos legumes
We Are/Getty Images

Mas não para por aí! Como não usam nada – nadinha mesmo – que deriva da exploração animal, peças de couro, lã e seda não fazem parte do guarda-roupas deles. Veganos também levam muito a sério a questão de cosméticos testados em animais ou que contenham qualquer rastro deles em sua composição. Sabia que a queratina, que tanta gente passa no cabelo, pode estar presente em jubas, chifres e até em penas?

 

Absorvendo todas essas informações de uma vez, pode parecer muito difícil viver uma rotina vegana. Mas não é, não! Claro que fica mais restrito, mas as substituições atualmente são mais fáceis. Na questão dos alimentos, tanto para vegetarianos quanto para veganos, as leguminosas (que englobam todos os tipos de feijões), a lentilha, o grão de bico e a ervilha, por exemplo, fornecem muitas proteínas, bastante ferro e zinco. Mas é sempre bom consultar um nutricionista quando tirar todos os tipos de carne do cardápio, ok?

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Foto da barriga de uma mulher branca e magra; em cima do umbigo, tem uma tatuagem com o escrito: vegan
Oliver Helbig/Getty Images

Quanto aos industrializados que costumam ter rastros animais, ninguém precisa mais passar vontade. Várias marcas já estão fabricando opções veganas de docinhos, biscoitos e balinhas de goma – e o gosto é bem parecido com os tradicionais. A indústria de cosméticos é outra que tem caminhado para o lado cruelty free nos últimos anos. Várias marcas já não testam mais em animais e existem lojas que só vendem produtos totalmente sustentáveis. As roupas também não são um problema diante da quantidade de materiais sintéticos disponíveis no mercado e do slow fashion.

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Geralmente, as pessoas que o adotam o veganismo são essencialmente contra o sofrimento dos animais, por isso tendem a ser mais radicais. Afinal, são 70 bilhões de animais terrestres mortos anualmente para o consumo humano, sendo 181 por segundo apenas no Brasil. Só que já foi dito recentemente que o caminho para a salvação da Terra é a diminuição do consumo da carne. É importante também ressaltar que existe todo um discurso elitizado sobre dietas vegetarianas e veganas, mas são muitos os criadores de conteúdo que já desmistificam isso nas redes sociais.

+: Conheça aqui alguns criadores que popularizam o veganismo acessível

Feliz Dia Mundial do Veganismo e lembre-se de esta é uma decisão que cabe a você avaliar, certo?

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