“Até aqueles que considerava meus amigos me zoavam!”

A leitora F.G ., 14 anos, contou que sofreu muito quando foi vítima de bullying na escola. Ela lembra que ficou decepcionada com as pessoas que antes diziam-se suas amigas. “Sempre tive a mesma turma na sala de aula. Mas, quando  crescemos e chegamos no colegial, as coisas começaram a mudar. As pessoas criaram apelidos […]

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 12h54 - Publicado em 18 dez 2015, 16h43

A leitora F.G ., 14 anos, contou que sofreu muito quando foi vítima de bullying na escola. Ela lembra que ficou decepcionada com as pessoas que antes diziam-se suas amigas.

“Sempre tive a mesma turma na sala de aula. Mas, quando  crescemos e chegamos no colegial, as coisas começaram a mudar. As pessoas criaram apelidos ofensivos sobre mim, a respeito da minha cor, minha altura e do número que eu calço… Até aqueles que considerava meus amigos me zoavam! Eu não aguentei mais sofrer aquelas humilhações e contei para a minha mãe. Fora do horário de aula, ela foi até a escola e conversou com a diretora sobre o que eu estava enfrentando. Bastou chamar os responsáveis para que, depois de muito negarem, confessasem as agressões verbais. Depois desse dia, tudo melhorou. Por isso, se você está vivendo a mesma situação, enfrente o problema e não se deixe abalar!”

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Segundo a psicóloga Fernanda Santini Franco, procurar ajuda evita que o bullying cause  maiores traumas: “Se ignorado, os danos psicológicos  causados pelo bullying podem ser permanentes e capazes de interferir no desenvolvimento e na constituição de identidade”, explica. Ela aconselha que qualquer prática seja denunciada e ainda reforça a importância da família: “O adolescente que conta com o suporte familiar pode pedir ajuda para lidar com o bullying e, assim, terá mais apoio para superar este momento”.

Se você passa por um problema como este, não tenha medo de pedir ajuda. É muito importante que você não se deixe abater por esse tipo de agressão.

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