Blog da Galera: Dicas e conselhos para quem deseja ser vegana

Babi Canavês, da Galera CH, está na transição para o veganismo e decidiu compartilhar as inspirações dela.

Por Da Redação Atualizado em 31 out 2024, 10h20 - Publicado em 24 ago 2018, 15h45

Oi, gente! Aqui é a Babi Canavês e hoje vou compartilhar com vocês um tema que está sendo alvo das minhas pesquisas nos últimos meses: o veganismo.

iStock/Reprodução

Confesso que há algum tempo eu achava que o veganismo era algo totalmente fora da minha realidade. Primeiramente por conta da mudança brusca na alimentação, mas também porque moro no interior e achava que, por isso, não teria acesso aos alimentos e produtos. Essa minha concepção mudou totalmente depois que eu comecei a pesquisar mais e acompanhar perfis de pessoas veganas. Assim, percebi que, na verdade, a alimentação não é nada restrita e que existem muitas lojinhas online que vendem ~produtinhos~ veganos.

Ainda estou na fase de transição para o veganismo, mas sei que vou chegar lá, principalmente com o incentivo de pessoas que compartilham seu dia a dia livre da crueldade animal. Por isso, resolvi trazer duas pessoas que me inspiram a continuar nessa jornada.

1. Giovanna Toloi, 14 anos (@giovannatoloi e @midiavegan)

https://www.instagram.com/p/Bk-qKJUlELU/?taken-by=giovannatoloi

Babi: Como e quando você conheceu o veganismo?
Giovanna: 
Eu sempre tive uma grande ligação com os animais e a natureza. Desde criança não achava correto a maneira como alguns animais são tratados. Foi em 2016, com 13 anos, que eu tive meu primeiro contato com o veganismo. Comecei a pesquisar muito sobre o assunto, ler depoimentos, assistir entrevistas, conversar com pessoas sobre isso. Com o tempo, fui me adaptando e desde então minha vida tem mudado para melhor a cada dia.

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Babi: O que te motivou a virar vegana?
Giovanna: A minha motivação para me tornar vegana foi essa paixão pelos animais, juntamente com a indignação pelo modo como eles são tratados.

Babi: Qual foi seu maior apoio e qual foi sua maior dificuldade durante a transição para o veganismo?
Giovanna: No início da transição para o veganismo, eu não tinha o apoio dos meus pais. Eles achavam que eu teria alguma deficiência de proteína, estaria mais propícia a pegar algumas doenças, ficaria fraca… Essa falta de apoio em casa foi minha maior dificuldade. Com o tempo, fui mostrando para eles que não falta nada na alimentação vegana. Pelo contrário, é muito mais saudável e hoje eles até gostam da ideia. Apesar disso, houve pessoas que me apoiaram durante essa transição, como meus amigos mais próximos, que acharam a ideia interessante e ficaram curiosos para saber mais e ver os resultados.

https://www.instagram.com/p/BkGQkjAlm9D/?taken-by=midiavegan

Babi: E atualmente, qual é sua maior dificuldade? O que você acha da questão da socialização?
Giovanna: Hoje em dia não vejo muitas dificuldades em ser vegana, porém creio que o maior problema é a (não) aceitação social. Também pelo fato de eu morar em uma cidade pequena, muitas vezes os estabelecimentos não possuem uma opção denominada “vegana”. Nesses casos, é necessário conversar com o dono do local para ver se é possível (na maioria das vezes é) adaptar algo para nós consumirmos. A respeito da socialização, também não vejo muitas dificuldades. Sempre me alimento um pouco antes de sair de casa e quando sei que não terá opções para mim, levo alguma coisa para consumir e dividir entre os colegas – assim já os surpreendo com as delícias veganas!

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Babi: Quais as maiores diferenças que você notou?
Giovanna: Além de eu ter me tornado uma pessoa mais saudável e mais disposta, o veganismo nos leva a pesquisar mais sobre outros assuntos e a buscar mais informações sobre a realidade em que estamos, desde a situação atual do meio ambiente até a ligação com o feminismo.

Babi: Por fim, qual mensagem você quer passar para quem tem vontade de ser veganos?
Giovanna: A mensagem que eu gostaria de passar é para sempre ter foco. Assim, quando você se sentir desmotivado, você vai lembrar do porque você está nessa luta. Estamos todos unidos nessa!

2. Hana Khalil, 22 anos (@hanakhalilal)

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SÁBADO É DIA DE KE? PODEFALAM ela mesma esse ícone FEIJOADA 🍛❤️🇧🇷 ai gente não tem publi nenhuma eu vivo pra enaltecer comidas boas e sem crueldade beijos olha minha cara de draga

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Babi: Como e quando você conheceu o veganismo?
Hana:
Quando eu tinha 19 anos, estava um dia no trabalho meio à toa e no feed do Facebook passou um vídeo sobre a indústria do leite e alternativas veganas. Assisti e fiquei meio traumatizada. Acho que conheci o veganismo consideravelmente tarde. Esse vídeo foi um baque na minha vida.

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Babi: O que te motivou a virar vegana?
Hana:
Quando eu tinha 16 anos, queria ser vegetariana e inclusive fiquei duas semanas sem comer carne, mas depois voltei. Não tinha o grau de entendimento e empatia que tenho agora. O que me motivou a virar vegana foi justamente o vídeo que citei antes. A partir dele, vi outros da mesma youtuber e pensei “quero ser vegana” e coloquei essa meta.

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decidi ein carayn vou voltar a fazer receita no youtuby (voltar é ótimo só fiz uma vez mas finge). comenta aí embaixo qual receita você quer que ver eu fazeno no canal 🥟🍝🍱🍦🍰🍪🍿🌯🍔🍕🥪🥗🥨🍩

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Babi: Qual foi seu maior apoio e qual foi sua maior dificuldade durante a transição para o veganismo?
Hana: Um apoio foi de uma amiga do trabalho que já era vegana. Quando eu comentei com ela que queria me tornar vegana, ela me deu força. Além disso, o maior apoio foi a internet, busquei vários perfis no Instagram e amizades com pessoas do mundo todo que eram veganas. Minha maior dificuldade foi perceber que tudo que eu vivi até ali era uma farsa. Não sabia lidar com o fato das pessoas agirem com tanta naturalidade em relação a essas indústrias, o porque das pessoas continuarem fazendo se tudo aquilo acontecia. Tive que aprender a não me estressar e não absorver esse tipo de coisa.

Babi: E atualmente, qual é sua maior dificuldade? O que você acha da questão da socialização?
Hana:
Com o veganismo nenhuma, apesar do Rio de Janeiro não ter tantas opções veganas. Eu aprendi a lidar com a socialização, mas ainda não frequento churrascarias e alguns restaurantes fast food porque não me sinto bem nesses lugares. Socializar só fica difícil quando as pessoas são inconvenientes, porque eu não ligo mais de estar em um lugar em que as pessoas comem carne.

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Babi: Quais as maiores diferenças que você notou?
Hana: Tudo muda. Minha relação com o mundo e comigo mesma é diferente, não só em questão de alimentação. Comecei a dar valor a todas as vidas, entender mais sobre a individualidade das coisas, me enriquecer com cada informação, sentir mais compaixão… É de dentro para fora. Quando você tira a violência, começa a receber doses diárias de amor do universo (acredito muito no lado espiritual). Meu corpo, humor, unhas, cabelo, pele também mudaram completamente. Resumindo: tudo mudou para melhor.

Babi: Por fim, qual mensagem você quer passar para quem tem vontade de ser veganos?
Hana: Ouça seu coração. Entenda o universo como algo que não é nosso, afinal as coisas não estão aqui para a gente, mas sim com a gente. Recomendo assistir vários documentários e seguir pessoas veganas no Instagram. Tenho um vídeo no meu canal com dicas de como se tornar vegano, para quem quiser. Tenha consciência que se tornar vegano não é difícil, é mágico.

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SPAGHETTI AO SUGO AQUI NÃO, GO BACK TO BASIC VEGAN WORLD WHERE YOU BELONG. amo real pomodoro, mas calma aí, não vou ficar comendo só isso com o ícone que é o MACARRÃO por que esse mundo carnista sem preparação e sem noção de culinária vegetal quer. eles não sabem meus amigos, eles NÃO SABEM. por isso, senta aqui dor minuto. o molho branco mais fácil da sua vida. eu juro. EU VIVO PRA TE VENERAR, MOLHO BRANCO DE CASTANHAS. INGREDIS: 2 xíc de castanhas né caray 2 xíc de água (dependendo da consistência do molho que tu quer, mais grosso menos água, menos grosso mais água, eu botei um pouco mais que isso) 1/2 limão expremidoan 1 alho (nao foi na caralha do video) sal rosa pimenta primeiro de tudo, deixa as castanhas de molho num potinho com água antes disso umas 6-8 horas. bate tudo no liqui/processador/mixer, BASTANTE. bate real pq senão fica com umas pedrinha da castanha que se não bater não dá o creme. bota o creme na panela/frigideira em fogo baixo e deixa ele engrossar um tiquinho, e esquentar. pouco tempo dependendo da potência do teu fogão. taca a massa e tá pronto o íconinho! 🍝 dicas precisas da hana khalil: •uma coisa muito hino é adicionar uns tremoços, tipo meia xícara. fica com gosto de queijo e é aaaaaaaa hino demais. •eu botei uns pedacinhos de tofu defumado em cima crus mesmo, antes que alguem pergunte. pq esse ícone merece ser comido de qualquer jeito. comi com salada verde e de quinoa. amém carboidratos. 🌈

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Eu também listei alguns documentários que me fizeram refletir mais sobre a indústria da carne em vários âmbitos: What the Health (aborda a ligação com a saúde), Cowspiracy (aborda a ligação com o meio ambiente) e A Carne é Fraca (aborda a crueldade com os animais). Tenho certeza que essas dicas e inspirações também vão ajudar as manas e manos que estão nesse processo, assim como estão me ajudando!

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Beijos,
@barbaracanaves

 

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