E se o seu pet fosse o remédio que você precisa para se curar?

O livro 'Vou Te Receitar Um Gato' fala dos benefícios que os bichinhos trazem para nossa saúde de uma forma ficcional, mas que faz muito sentido

Por Mavi Faria Atualizado em 29 out 2024, 15h36 - Publicado em 13 jul 2024, 13h00
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ue um bichinho é capaz de trazer mudanças significativas nas nossas vidas é fato, mas já pensou receber um pet, ou melhor, um gato, como um ‘remédio’ para o seu estado de saúde? Embora essa seja a premissa ficcional do livro ‘Vou Te Receitar Um Gato’*, da autora japonesa Ishida Syou, pode não ser tão distante assim da realidade.

Se perguntar para quem tem um pet os benefícios que o animal trouxe na vida dessa pessoa, a lista será imensa. Mas será que eles realmente possam ser um remédio?

O livro se divide em cinco histórias distintas de pessoas que buscam a Clínica Kokoro para serem curados de sentimentos oriundos de situações como problemas no trabalho que tem um ambiente tóxico, uma relação distante entre uma mãe e uma filha e de um excesso de trabalho constante. Já a clínica, comandada pelo Dr. Nike, se localiza em um beco esquisito, sujo e escuro, e só aparece para as pessoas que realmente precisam dela. Nesses casos, eles saem de suas portas carregando uma receita para seus problemas: um gato.

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Aqui, os bichanos são animais capazes de guiar os protagonistas até um estado de calma e serenidade – como se eles conseguissem realmente aliviar os sentimentos dos humanos. Puramente ficção ou não, o fato é que benefícios desse tipo são comumente sentidos por pessoas que possuem um animal de estimação, e não só gatinhos.

Os animais possuem uma capacidade de acalmar, suavizar e neutralizar os sentimentos humanos de maneira tão natural que, não obstante, eles podem ser pets de apoio emocional. Esses bichanos costumam acompanhar pessoas que sofrem com problemas psiquiátricos como ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e fobia social, por exemplo.

Vemos um exemplo desse apoio em Puppy Love, comédia romântica lançada recentemente no Prime Video. No filme, o introvertido Max Stevenson (Grant Gustin) adota uma cadelinha por conselho de sua terapeuta para se sentir menos sozinha e interagir mais. Depois ele conhece Nicole Matthews (Lucy Hale), que também adotou um cachorro recentemente, e aí desenrola toda a história. Não vamos mais dar spoilers, mas é legal ver como os cães têm um papel terapêutico poderoso nos personagens.

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E assim é na vida real também. Por mais que eles não curem os transtornos dos humanos, como é descrito no livro de Ishida Syou, os animais conseguem acalmar o dono e uma das suas principais funções é acompanhar o humano em passeios e interações sociais, lugares que podem ser um gatilho para os problemas.

E você, já pensou em como seria se um gato conseguisse te curar?

*As vendas realizadas através do link neste conteúdo pode render algum tipo de remuneração para a Editora Abril.

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