Geração Z já é considerada a mais queer da história

Quase 30% das mulheres da Geração Z se identificam como LGBTQ+. Maioria são bissexuais

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 16h03 - Publicado em 20 mar 2024, 18h28

Ao que tudo indica, a Geração Z já é a mais queer da história. Segundo estudo recente da empresa americana Gallup, cerca de 20% dos adultos da Geração Z (de 18 a 26 anos) se identificam como LGBTQ+. Já entre os milennials, essa porcentagem cai pela metade, ou seja, 10% das pessoas dessa geração se identificando como gays, lésbicas, bissexuais, transgênero ou queer.

Se analisarmos as gerações anteriores, os baby boomers e a Geração X, o número de pessoas que se identificam com a sigla são ainda menores: menos de 2% e 5%, respectivamente.

Outra mudança apontada pela pesquisa é que tanto a Geração Z como os millenials e a Geração X se identificam mais como bissexuais. 15% de todos os adultos da geração Z, o que equivale a mais de dois terços daqueles que se identificam LGBTQ+, são bissexuais. Com indivíduos de gerações mais antigas, como os baby boomers, o cenário é bem diferente, uma vez que eles são mais propensos a se identificarem como gays ou lésbicas do que como bissexuais.

E as diferenças geracionais não param por aí. Enquanto nas gerações mais velhas (baby boomers e silent generation), os homens eram os que mais se identificavam como LGBTQ, nas três gerações mais atuais são as mulheres. Aproximadamente três em cada, o que equivale a 28.5%, das mulheres gen Z não são héteros.

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Diante dessas tendências atuais, os pesquisadores acreditam que o número de pessoas LGBTQ+ chegue a 10% dos adultos nos Estados Unidos em algum momento nas próximas décadas.

É interessante olhar a mudança entre as gerações nesse aspecto da orientação sexual e da identidade de gênero, mas é importante trazer a análise para além dos números em si.  A sociedade está em constante transformação: antes o debate sobre a comunidade LGBTQ+ era muito menor e mais fechado do que é hoje. Isso fazia com que muitas pessoas permanecessem em silêncio e solitárias no mundo da heteronormatividade.

Apesar do preconceito e discriminação ainda muito presente, a nossa galera tem falado mais sobre essas questões, principalmente na internet. Essa troca traz aos jovens um maior entendimento sobre a sexualidade e identidade de gênero e também um acolhimento entre a comunidade. Tudo isso ajuda as pessoas a se posicionarem em relação a quem são e com o que elas realmente se identificam.

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