Ginny e Joélly: protagonistas unidas para além da semelhança física

As personagens de Três Graças e Ginny & Georgia contam, em diferentes contextos, uma realidade comum de muitas garotas: a gravidez na adolescência

Por Juliana Morales Atualizado em 25 out 2025, 23h49 - Publicado em 25 out 2025, 20h00
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esde que a novela ‘Três Graças’ estreou, nesta segunda-feira (20) na TV Globo, muitas pessoas ficaram surpresas em como Alana Cabral, que dá vida à Joélly, é parecida com a atriz americana Antonia Gentry, conhecida por seu papel na série Ginny e Georgia. Mas as semelhanças entre as duas não param por aí. Nas telas, as personagens interpretadas por elas também passam por uma narrativa em comum: a gravidez na adolescência

Na novela das 21h, que acabou de começar, a personagem de Alana é uma adolescente da periferia de São Paulo que repete o destino da mãe (Sophie Charlotte) e da avó (Dira Paes) ao engravidar ainda jovem. Ginny se vê na mesma situação de Joélly na terceira temporada da  produção da Netflix, quando faz um teste de gravidez junto com as amigas e é surpreendida pelo positivo. Na série, sua mãe Georgia também foi mãe na adolescência.

Em entrevista ao site oficial da Netflix, Antonia falou do desenvolvimento da gravidez de Ginny, ressaltando a importância de abordar a temática na produção. “A série é muito sobre como a Ginny e a Georgia são espelhos e reflexos uma da outra. A Ginny passar por uma gravidez da mesma forma que a Georgia passou, mas tendo um sistema de apoio na decisão do que ela vai fazer é a diferença chave entre elas”, explicou a atriz.

Mas, na série, Ginny decide não continuar a gestação, e a produção da Netflix, que se passa nos EUA, mostra o processo de agendar o aborto por telefone, chegar à clínica e realizar o procedimento com tranquilidade.

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Já o desfecho de Joélly ainda vai demorar para acontecer, tendo em vista que a novela só começou. O que já se sabe é que a novela está sendo escrita com base em aspectos culturais e políticos do cenário brasileiro. De acordo com dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do Governo Federal, a taxa de nascimentos de crianças filhas de mães entre 15 e 19 anos aqui é 50% maior do que a média mundial.

Nas redes, o público apontou as semelhanças e diferenças nas narrativas.

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