Laís Caldas explica gravidez inesperada apesar do uso de anticoncepcional
A ex-bbb e médica revelou que com ela também aconteceu o "bebê Mounjaro"; entenda!
O casal formado no BBB22, Laís Caldas e Gustavo Marsengo, anunciaram, nas redes sociais no último fim de semana, que estão esperando o primeiro filho. Eles se casaram em setembro deste ano e, pelas contas, engravidaram logo no início na lua de mel. Mas o detalhe que mais chamou atenção do público foi o fato da médica contar no vídeo do anúncio que ficou grávida “tomando anticoncepcional certinho”.
A informação sobre o método contraceptivo gerou dúvidas, preocupações e teorias. Laís, então, gravou um novo vídeo para esclarecer a polêmica e acalmar mulheres que tomam pílula e “desbloquearam um novo medo”. Ela reafirma que estava tomando o anticoncepcional oral de forma correta, e que não tinha trocado de medicamento recentemente.
Acontece que, antes do casamento, a ex-bbb revela que fez o protocolo com Mounjaro “para estar mais sequinha para a festa”. “O Mounjaro retarda o esvaziamento gástrico, e isso diminui a absorção de alguns medicamentos orais, e um dos mais afetados são os anticoncepcionais orais”, explica por que o uso do remédio para emagrecimento diminui a eficácio deste tipo de método contraceptivo.
Apesar do caso em particular dela, a médica aproveitou para lembrar que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz na prevenção de gravidez.
Bebês Ozempic
Em junho deste ano, o órgão regulador médico do Reino Unido emitiu um alerta para as mulheres que tomam anticoncepcionais por via oral e fazem uso de medicamentos para perda de peso, como Ozempic, Wegovy e Mounjaro, depois do aumento dos chamados “bebês do Ozempic”.
Como explica a reportagem da BBC, as orientações foram divulgadas após “a agência receber 40 relatos de gravidez inesperada de mulheres que haviam tomado um dos medicamentos para perda de peso”. Como explicou Laís, “o aumento do tempo necessário para absorção completa do anticoncepcional é, provavelmente, uma consequência da redução do esvaziamento gástrico, já que o etinilestradiol (uma forma sintética de estrogênio, que é um componente da pílula anticoncepcional oral combinada) é principalmente absorvido no intestino delgado”.
Na época, a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) também emitiu recomendações sobre medicamentos emagrecedores e anticoncepcionais orais. Confira!
- Contraceptivos orais podem ser mantidos durante o uso de semaglutida, com acompanhamento médico.
- Mulheres que utilizam tirzepatida devem ser orientadas a não usar contraceptivos hormonais orais, a trocar de método ou a associar métodos de barreira por, pelo menos, quatro semanas após o início do uso ou ajuste da dose.
- O uso de outros métodos contraceptivos altamente eficazes deve ser oferecido a todas as usuárias de agonistas do GLP-1, com destaque para os Dispositivos Intrauterinos (DIUs – hormonal ou de cobre) ou implante contraceptivo hormonal de longa duração, visto que não é conhecido o potencial teratogênico destes medicamentos.
- Não há evidência de segurança para o uso destes medicamentos para perda de peso durante a gestação e amamentação. A recomendação é suspender a semaglutida por no mínimo dois meses e a tirzepatida por pelo menos um mês antes de uma eventual gravidez.
A Federação ainda reforçou que, “por serem medicamentos relativamente novos, ainda são necessários estudos mais aprofundados sobre os efeitos das medicações agonistas do GLP-1 na saúde reprodutiva”.
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