Tem criatividade, mas não cria? Este pode ser o motivo
Se você não souber cuidar da sua criatividade, você pode acabar deixando a preguiça vencer
						ocê já passou muito tempo pensando em uma ideia ótima, mas depois não teve energia e disposição suficiente para colocá-la em prática? Assim como a criatividade não está restrita a artistas ou grandes gênios, nem sempre pessoas criativas vão conseguir, de fato, criar. E uma das grandes culpadas é a preguiça.
Isabela Gaidys, que faz conteúdos sobre branding, arte, comportamento e criatividade, destacou esse problema da preguiça em pessoas criativas em um de seus vídeos. Com base no que ela estudou, ela explica que, às vezes, pessoas criativas deixam ideias morrerem porque pensam tanto em um projeto ou ideia que o próprio cérebro entende que aquilo já foi feito e que não precisa fazer mais nada – e aí vem a preguiça para executar.
O psicólogo alemão Peter Gollwitzer fala sobre esse planejamento excessivo que leva à inércia na sua tese sobre “intenções de implementação”. Segundo ele, a simples criação de um plano detalhado não é suficiente para atingir objetivos. Na verdade, esse planejamento pode levar a uma falsa sensação de realização. Ou seja, as pessoas podem sentir que já fizeram o suficiente só por terem um plano bem elaborado, dificultando o início da ação.
Por isso, quando você tem uma ideia, pode ser bem mais interessante você sentar e começar a escrever e criar, ao invés de só ficar com ela na cabeça, pensando e pensando. Gollwitzer, por exemplo, sugere em sua tese que, para estabelecer um plano de ação, é interessante associar a uma situação futura a um comportamento particular. Por exemplo: “Se eu tiver um tempo livre amanhã à noite, após o trabalho, vou começar o meu projeto”. Segundo ele, essa clareza sobre quando começar aumenta a probabilidade da pessoa realmente colocar o plano em prática.
Em O ato criativo: uma forma de ser*, o produtor musical Rick Rubin defende que “a criatividade não é uma habilidade rara” e nem é difícil acessá-la. Segundo ele, trata-se de um aspecto fundamental do ser humano, como um direito de nascença, que não está ligada exclusivamente à arte e que “todos nós nos envolvemos nesse ato diariamente”. Cabe a todos nós, então, abraçar essa criatividade e dar espaço e possibilidades para ela expandir!
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