Todas somos Moana de Motunui e podemos chegar tão longe!

O que podemos aprender com a Princesa (mais não princesa) da Disney que você respeita.

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 22h12 - Publicado em 5 fev 2017, 14h30

É interessante ver como os novos filmes da Disney estão substituindo seus príncipes e dando destaque para outras relações de afeto: irmã e irmã, mãe e filha, avó e neta. Aos pouquinhos, os príncipes encantados estão deixando de ser a coisa mais importante da vida das princesas. Consequentemente, outro tipo de amor está sendo priorizado, o amor próprio, e mais uma vez os clássicos da Disney estão retratando toda uma geração.

Todas somos Moana de Motunui e podemos chegar tão longe!
Divulgação/Disney

Veja a história da Moana, por exemplo. Durante o filme todo não há nenhuma referência a um príncipe, garoto ou amor no sentido carnal da palavra – ou no melhor sentido fantasioso de contos de fadas. A relação principal de toda a história da garota de Motunui é com a sua doce, sábia e autêntica avó. Ela também vive um relacionamento de amizade e confiança com Maui, mas é com a sua avó (e com o oceano) que ela mantém uma conexão mais intensa e poderosa. Antigamente, essa ligação intensa e poderosa vinha sempre acompanhada do beijo do amor de sua vida. Já parou para pensar nisso?

Moana, que é filha do chefe da ilha em que vive, localizada na Oceania, não é uma princesa que mora em um castelo cheio de ouro e pedras preciosas (as riquezas do lar de Moana vêm da natureza). Ela tem o futuro do seu mundo nas mãos e luta para transformar a vida de seu povo e a dela mesma. Moana não é conformada nem espera alguém vir salvá-la. É curioso (mas não uma simples coincidência) pensar que essa é a história de muitas garotas reais mundo afora, que lutam por seus direitos e para fazer do mundo um lugar menos sombrio e sem vida – e mais colorido e harmonioso como a Ilha de Te Fiti.

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Com pernas grossas, cabelo natural e joias feitas com conchas, Moana mostra que é ela quem manda nesse mar de aventuras – e a aparência física fica até pequenininha perto da imensidão de inteligência, confiança e bondade. Nós passamos o filme inteiro pensando que a protagonista seria uma mera coadjuvante na história de Maui, e que ele seria o grande herói (afinal, ele é um semideus), quando, na verdade, é ela quem tem a chance de fazer a diferença. E faz! “Eu sou Moana de Motunui, eu vou embarcar no meu barco e eu vou restaurar o coração de Te Fiti”.

Então, lembre-se sempre de que todas somos Moana de Motunui e podemos chegar tão, tão longe!

 

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