BBB25: Sincerão mais atrapalha do que ajuda e deveria acabar
Dinâmica da última segunda-feira (24) causou efeito rebote e a casa entrou em clima de união
O andamento do BBB25 tem deixado claro que o Big Brother Brasil precisa urgentemente de uma reformulação. Do processo seletivo que define os participantes do programa ao planejamento de provas e dinâmicas, muita coisa tem que mudar e uma delas é, com certeza, o Sincerão.
Quando o Jogo da Discórdia mudou de nome, em 2021, a ideia era incentivar ainda mais a galera a se posicionar em relação a pessoas e questões de convivência. Para isso, as dinâmicas pensadas com o objetivo instaurar o caos seriam ainda mais pesadas, digamos assim.
Acontece que, embora tenha rendido momentos inesquecíveis, o Sincerão também virou uma desculpa para os brothers e as sisters não falarem o que pensam e sentem no calor da emoção. Eles esperam até uma semana, ensaiam, e aí sim soltam o verbo. Ou seja, muitas vezes, o assunto tratado soa antigo, repetitivo e forçado. Não à toa, Tadeu Schmidt tem relembrado constantemente que “Sincerão é todo dia”.
A direção do Big Brother Brasil também tem culpa
Sejamos justos, não dá para colocar tudo na conta dos participantes do BBB. Quase sempre somos “obrigados” a assistir a dinâmicas recicladas e looongas. Alguém ainda tem paciência para ver mais de uma hora de explosões de pó colorido e banhos de meleca? Só na edição atual, já tivemos pelo menos três ou quatro Sincerões assim.
A execução também deixa a desejar. Na última segunda-feira (24), por exemplo, rolou um Resta 1 e todos tiveram que retirar itens (um de cada vez) dos colegas de confinamento até que apenas uma pessoa pudesse receber uma foto da família, um áudio de algum ente querido ou um objeto especial — cada item representava uma “vida” do jogador.
Resultado? Diversos participantes chamaram a mesma pessoa mais de uma vez e toda vez tinham que fazer uma justificativa de 1 minuto (com réplica de 30 segundos). Chegou um ponto em que as pessoas já não tinham mais críticas ou estavam cansadas de falar/responder as mesmas coisas para as mesmas pessoas.
Pior foi quando Aline teve que destruir uma foto da família de Dona Delma, no final, e aproveitou esse tempo para dizer que a sogra de Guilherme é muito especial para ela. Isso, aliás, gerou um climão lá dentro e uma discussão aqui fora porque a ex-policial militar foi interrompida por Tadeu.
E não parou por aí, viu? Se a ideia era fazer o parquinho pegar fogo, o desfecho foi tudo mundo fragilizado, trocando abraços e pedidos de desculpa. Então, assim, se o Sincerão não serve para entreter de fato e ainda dificulta as tretas, é melhor que Dourado e companhia pensem em algo diferente para as segundas-feiras das próximas edições.
