Campeã do BBB19, Paula é indiciada pela polícia por intolerância religiosa

Após investigação, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância concluiu que houve preconceito por parte de Paula no caso. Entenda o processo!

Por Amanda Oliveira Atualizado em 31 out 2024, 02h10 - Publicado em 19 abr 2019, 14h29

Paula pode até ter saído como vencedora do Big Brother Brasil 2019, mas ainda terá que lidar com as consequências do que falou durante o reality. Após prestar depoimento por mais de uma hora na DECRADI (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) na última segunda-feira, 15, Paula será indiciada pela polícia por intolerância religiosa contra Rodrigo França, ex-participante do programa. Depois de ouvir os envolvidos no caso, a DECRADI concluiu que houve preconceito por parte de Paula von Sperling.

“Após a oitiva dos envolvidos, análise de vídeo e demais diligências realizadas, concluiu-se pela ocorrência de injúria por preconceito (art. 140 §3º do Código Penal), que acarretou o indiciamento de Paula von Sperling Viana. O Inquérito Policial será enviado nessa data à Justiça”, diz a nota da Polícia do Rio sobre o caso.

O próximo passo do inquérito é o encaminhamento à Justiça, que deve analisar o caso e optar entre três opções: concordar que houve crime e fazer a denúncia, pedir uma nova coleta de dados e provas para investigação ou discordar de que houve crime e arquivar o caso. Se for condenada, Paula pode pegar pena de um a três anos de prisão e multa. “A Polícia Civil se pauta pelo respeito à liberdade de expressão, mas destaca que, por meio desta, não se pode violar a dignidade da pessoa humana, repudiando todo e qualquer ato ofensivo à religião, etnia, orientação sexual, procedência geográfica, etc do próximo”, informa outro trecho da nota.

Enquanto ainda estava no reality, Paula disse que tinha medo de Rodrigo “fazer algo contra ela” porque ele tinha contato com “esse negócio de Oxum”, se referindo às religiões de matriz africana.

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