Demi Lovato já era ‘brat’ antes de o termo virar pop e podemos provar
Cantora completa 33 anos hoje, 20 de agosto, e é uma leonina e tanto: caótica, cheia de atitude, confiança e promete entregar tudo em sua nova fase.
emi Lovato completa 33 anos hoje, quarta-feira, 20 de agosto. E é impossível não celebrar a trajetória poderosa da artista que saiu do Disney Channel (sim, saudades), para marcar a cultura pop.
Em conversa sobre a artista na redação da CAPRICHO, repórteres e editores lembraram que, além de ser um ícone pop ligado à história da Disney, Demi é muito mais: ela, inclusive, foi precursora do espírito “brat”, cunhado no mundo pop da atualidade por Charli xcx.
Mas, calma, a gente te explica de onde saiu isso: “brat”, como você, leitor e leitora de CAPRICHO sabe, virou sinônimo de atitude, sensualidade e confiança de quem não tem medo de ser quem se é, assumindo todas as suas complexidades, erros e desafios. E, sim, Demi já cultivava esse espírito contraditório e corajoso muito antes da própria Miley Cyrus e a Charli — e podemos provar.
Desde que lançou seu álbum de estreia Don’t Forget em 2008, Demi Lovato mostrou que sua identidade musical vai além dos rótulos. Entre guitarras pop rock, baladas R&B e flertes com o punk e o EDM, a artista norte-americana passou os últimos 17 anos construindo uma discografia diversa e marcada por reinvenções.
Abaixo, reunimos alguns contextos da carreira da artista para te provar que ela é desobediente desde sempre:
Ela viveu para contar a época caótica das garotas do pop
Antes mesmo da ideia de brat – como entendemos hoje – existir, Lovato já personificava esse arquétipo: ela era uma garota talentosa, caótica e inundada pela fama. Ao mesmo tempo em que subia na carreira e brilhava nos palcos e nas TV’s, ela também era vista como uma das principais “it-girls” (e, claro, foi muitas vezes capa de CAPRICHO).
Ela também já servia ‘brat’ no look (e na atitude) muito antes
Imagina cabelos molhados, óculos escuros pretos, batidas de balada e aquele ar de desafio no olhar — tudo isso vibra na nova fase dela. Só que não é uma inspiração passageira, não. É Demi vivendo esse universo desde sempre.
Pra quem cresceu com Heart Attack e acompanhou o peso emocional de Unbroken e Confident, faz todo sentido: ela sempre foi intensa, confessional e totalmente real. Um retrato de “brat” antes do termo existir como tendência.
Mas isso não quer dizer que ela também não brinque com a referência. Se liga:
bizarre ending: everyone is charli xcx https://t.co/Ts3gNksDyG
— kickiiiiiiiii (@kickharvey) August 2, 2025
A vibe da geração “Brat”: coragem & vulnerabilidade
Enquanto Charli XCX encarnou o movimento com “Brat” e lançou o Brat Summer, virando referência visual, Demi trilhava esse caminho com autenticidade — sem kits virtuais de estética, mas com música, presença e atitude real.
Em 2011, depois de passar por um período de reabilitação, Demi retornou com Unbroken, álbum que introduziu elementos de R&B e dance-pop. Com parcerias de nomes como Missy Elliott e Timbaland, o disco mostrou uma faceta mais madura da cantora, sem deixar de lado os grandes vocais, como se vê em faixas como Skyscraper e Give Your Heart a Break.
E agora isso vem com mais força com o lançamento de Fast, primeiro single do aguardado D9. Assim, ela abre mais um capítulo em sua trajetória, retornando ao pop com batidas eletrônicas. Sim, esse momento eletrônico chegou.
Para uma geração toda, Demi foi – e ainda é – um exemplo de quem abraça múltiplas camadas da própria identidade, sem pedir desculpas. E vai dizer que isso não é brat? Por nós, ela está carimbada.
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