Fãs celebram retorno dos Jonas Brothers ao Brasil: “Sensação muito única”

Alinne Torre, Mayara Andrade e Larissa Ricucci fazem parte do Jonas Brothers Brasil - um fã-clube com 18 anos de história com a banda

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 15h57 - Publicado em 16 abr 2024, 09h01
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omos uma comunidade muito unida“, destacou Alinne Torre, de 30 anos, ao refletir sobre a trajetória do Jonas Brothers Brasil, fã-clube que carrega mais de 18 anos de histórias, não só com a banda mas com outros fãs também. Mayara Andrade (29) e Larissa Ricucci (26) fazem parte dessa jornada, completando a equipe e mostrando como o trio as fez criar uma verdadeira amizade que já dura anos.

 

Tudo começou quando as redes sociais ainda eram outras e Tore sentiu que precisava de um espaço para expressar e dividir seu amor pela banda. “Eu já tinha comunidade pros Jonas no Orkut e decidi abrir um site. Na época, ainda tínhamos o Tumblr. E aí, fomos para o Twitter e depois para o Instagram e TikTok”, disse.

Não demorou para ela encontrar outras pessoas que se identificavam com o sentimento. Ela se aproximou de Mayara e Larissa pelo carinho que compartilhavam pelos Jonas e, em 2021, isso se intensificou quando as três viajaram juntas para assistir aos cantores na turnê Remember This, nos Estados Unidos. Elas recordam que essa foi a maior loucura que já fizeram pelo trio de irmãos passando por um caminho de muitos perrengues como um período de quarentena, COVID-19, um furacão e viagens de por mais de 7 estados. Apesar disso, elas afirmaram que aproveitaram muito e realizaram um grande sonho juntas.

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A música Rollercoaster, inclusive, se tornou trilha sonora das memórias da experiência: “Ela fala muito de como ‘era divertido quando éramos novos e agora estamos velhos’ e, realmente, éramos mais novas e a gente curtia de uma forma. Hoje, temos os mesmos sentimentos, mas curtimos de outra forma. Pela questão da maturidade, pelos anos que se passaram, mas ainda é a mesma essência. Eu faria tudo de novo com todas elas“, ressaltou Larissa. Confira a viagem:

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Agora, Alinne, Mayara e Larissa se preparam para assistir a banda tocando no Brasil após 11 anos de espera. “A sensação é muito única. Por mais que a gente veja shows lá fora, nada como um show no Brasil, em casa. Sabemos que o público brasileiro dá um show à parte. Com certeza faz toda a diferença. É uma sensação incrível saber que eu vou em um show deles aqui no meu país, eu nem consigo colocar em palavras. Fico muito emocionada”, destacou Andrade.

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A sensação é muito única. Por mais que a gente veja shows lá fora, nada como um show no Brasil, em casa.

Mayara Andrade, dos Jonas Brothers Brasil, sobre retorno do trio ao país

A nostalgia também acompanha Ricucci, que volta no tempo ao pensar na nova vinda dos Jonas: “É muito louco porque você vê pessoas que você não via há anos, traz assuntos que você não via há anos e relembra as últimas vezes que eles vieram e o que eles fizeram de passeios pelo país, as roupas que eles usavam. E agora está tudo muito diferente. Acompanhar isso vai ser muito legal.”

A melhor parte de tudo é que elas poderão assistir tudo isso com outros fãs que acompanham os irmãos há anos, assim como elas. “É a melhor sensação porque eu tive a oportunidade de ver as turnês fora do Brasil, mas eu nunca consegui ver com as minhas amigas que eu conheci por causa dos Jonas Brothers há mais de 15 anos. Vai ser a primeira vez que vamos conseguir ver o show juntas“, explicou Alinne.

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Torre foi responsável pela criação do fã-clube e até chegou a considerar desativá-lo durante a pausa dos Jonas Brothers, mas a troca com outros fãs a fez perceber que tinha criado laços e conexões muito importantes através da plataforma. “A gente se viu formar na escola, na faculdade, algumas casaram, outras tiveram filhos. A gente cresceu junto, e junto com os Jonas também. Somos uma comunidade muito unida.”

A canção Turn Right define bem essa relação para Ricucci: “Assim que eles se separaram eu tatuei a frase ‘Hope to see you at the finish line. (Espero te ver na linha de chegada, em tradução livre)’ De alguma forma, senti que nós, fãs, iríamos nos reencontrar de algum jeito. Então, eles voltaram com a banda e eu entendi que esse era o significado. Ela também me ajudou em outras situações de fim de ciclo, ela me ajudou a entender que ia ficar tudo bem e que eu tinha que seguir o caminho que eu estava seguindo, mesmo separada de alguma situação ou pessoa.”

Ela ainda compartilhou que estar rodeada por quem é apaixonado pelo mesmo que você que é como “encontrar seu lugar” e Mayara não poderia concordar mais: “Faz a gente ter um senso de pertencimento, uma sensação de acolhimento. É saber que a pessoa que está ali do seu lado, mesmo que ela não te conheça profundamente, sabe alguma coisa sobre você, essa paixão que vocês compartilham juntos. Música é isso, gostar de um artista é isso. Essa amizade que a gente tem com pessoas que estão ali pelo mesmo objetivo que você.

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