Filmes e séries que retratam a epidemia de AIDS para assistir no streaming
Terminou Máscaras de Oxigênios Não Cairão Automaticamente e quer assistir algo parecido? A CAPRICHO separou uma lista para você
om o fim recente da minissérie Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente, da HBO Max, o tema da epidemia de AIDS voltou ao centro das conversas nas redes socias. A produção brasileira, estrelada por Johnny Massaro, Bruna Linzmeyer e Ícaro Silva, retrata o Brasil dos anos 1980 e mostra como o vírus transformou não apenas vidas, mas também a forma como o país encarava amor, sexualidade e solidariedade.
Em agosto, entrevistamos o elenco principal da série. Você pode ler clicando aqui. Para quem quer mergulhar mais fundo em histórias que abordam a crise do HIV/AIDS sob diferentes perspectivas reunimos filmes e séries disponíveis no streaming que ajudam a entender a dimensão humana dessa epidemia.
Os Primeiros Soldados (Globoplay)
Também protagonizado por Johnny Massaro, o filme se passa em Vitória (ES) no início dos anos 1980 e acompanha jovens LGBTQIA+ que enfrentam a chegada de uma doença ainda desconhecida. Dirigido por Rodrigo de Oliveira, o longa é uma homenagem aos primeiros brasileiros afetados pela AIDS e à força de uma geração que lutou pela sobrevivência e pela memória.
Pose (Disney+)
Criada por Ryan Murphy, Pose mergulha na vibrante cultura dos bailes LGBTQIA+ de Nova York entre 1987 e 1998. Além de celebrar a comunidade negra e latina queer, a série mostra o impacto devastador do HIV e o preconceito enfrentado pelos personagens. Billy Porter, que vive Pray Tell, revelou anos depois que também vive com HIV, uma coincidência que reforçou o peso emocional e político de sua atuação.
Paris Is Burning (MUBI)
O documentário de Jennie Livingston, filmado nos anos 1980, é considerado um marco histórico. Paris Is Burning retrata a cena dos bailes de Nova York e o cotidiano de pessoas negras e latinas LGBTQIA+, mostrando como raça, gênero e classe social se entrelaçam em uma luta por visibilidade e dignidade.
Homem com H (Netflix)
Dirigido por Esmir Filho, o longa sobre Ney Matogrosso revisita um dos momentos mais delicados da história: a chegada da AIDS ao Brasil. Em uma das cenas mais simbólicas, uma cobra se enrola no corpo de Ney enquanto ele dorme, uma metáfora para o medo e o desejo que marcaram aquela época. O filme também homenageia artistas como Keith Haring e Cazuza, que perderam a vida para a doença.
Cazuza – O Tempo Não Para (Netflix)
O clássico de 2004 revive a trajetória intensa de Cazuza, do auge do Barão Vermelho à batalha contra o HIV. Baseado no livro escrito por sua mãe, Lucinha Araújo, o filme é uma das representações nacionais mais conhecidas sobre como a AIDS atravessou o cenário artístico brasileiro e impactou uma geração inteira.
Angels in America (HBO Max)
Baseada na peça vencedora do Pulitzer, a minissérie de 2003 retrata a Nova York dos anos Reagan em plena epidemia. Com Al Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson, o drama mistura realismo e fantasia para discutir política, religião e identidade em meio à crise da AIDS — e ainda hoje é considerada uma das produções mais importantes sobre o tema.
It’s a Sin (HBO Max)
Criada por Russell T Davies, a minissérie britânica acompanha um grupo de amigos gays em Londres, entre 1981 e 1991, enquanto o HIV muda radicalmente suas vidas. Com Olly Alexander no papel principal, It’s a Sin combina humor, juventude e tragédia, mostrando como a amizade e o afeto resistem mesmo diante da perda.
Meu Nome é Jacque (Globoplay)
O documentário brasileiro conta a história de Jacqueline Rocha Côrtes, mulher trans que vive com HIV e se tornou símbolo de resistência e representatividade. A produção mostra como sua trajetória desafia o preconceito e inspira novas gerações, ampliando o olhar sobre a diversidade e a luta por direitos.
The Normal Heart (HBO Max)
Com direção de Ryan Murphy, o filme acompanha os primeiros anos da epidemia em Nova York pelos olhos do ativista Ned Weeks (Mark Ruffalo). Entre o medo e a militância, o longa mostra como a falta de ação governamental e o preconceito atrasaram a resposta à doença e como o ativismo da época foi essencial para mudar a história.
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