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Mark Tuan quer aprender português e criar novas memórias do Brasil

Astro do k-pop se apresenta pela primeira vez no país esta semana e fala sobre o retorno do grupo GOT7

Por Gustavo Balducci 9 jul 2024, 15h04

Adiar seu primeiro show solo no Brasil não foi uma decisão fácil para Mark Tuan. Por questões de saúde, o cantor e integrante do grupo de k-pop GOT7 precisou remarcar parte da turnê The Other Side que passaria pela Europa e América Latina este ano.

“Conversei com a equipe e considerei seguir adiante, mas também era um alerta importante de saúde que eu não podia ignorar. Foi uma decisão difícil, mas pensando a longo prazo, acredito que fiz a escolha certa”, disse ele em entrevista exclusiva à CAPRICHO.

Após o anúncio ser divulgado, muitos fãs brasileiros enviaram seus votos de melhoras, e me sinto muito abençoado por ter todos me apoiando. Sou muito grato pelo amor constante deles.

Mark Tuan em entrevista à CAPRICHO

Por aqui, a nova apresentação foi agendada para o dia 11 de julho, no Cine Joia, em São Paulo, onde o cantor gostaria de criar novas memórias afetivas: “Morei no Brasil parte da minha infância, mas não tenho muitas lembranças. Não sei se terei muito tempo para passear e visitar lugares devido à agenda apertada, mas mesmo que não tenha, fazer um show solo no Brasil é uma memória que vai ficar comigo por muito tempo.

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Nascido nos Estados Unidos, Mark tem ascendência chinesa, morou na Coreia do Sul e domina vários idiomas, incluindo mandarim e inglês. “Adoraria aprender português agora! Quando gravei meu vídeo de saudação para enviar aos fãs brasileiros, tentei dizer algumas palavras e falhei, obviamente. Espero que me ensinem algumas palavras no show, Ahgase! [nome oficial do fandom], contou.

Com vasta experiência acumulada desde os 16 anos, quando foi contratado pela gravadora JYP Entertainment e pouco depois estreou com o GOT7, o cantor, hoje com 30 anos, também reflete sobre sua própria evolução e as mudanças na indústria: “Nos últimos anos, tenho trabalhado de forma independente com minha equipe, então as coisas definitivamente mudaram em comparação a quando estreei. Quando se trata de música, é importante para mim sentir que estou me divertindo, então lanço músicas que eu pessoalmente gosto de fazer.”

Crescer longe de casa foi complicado, mas, segundo ele, estar ao lado dos outros seis integrantes do grupo foi fundamental para superar qualquer tipo de obstáculo. “Éramos todos muito jovens na época, e ficar longe da família, especialmente para os membros estrangeiros, fez com que nos tornássemos a família um do outro. Era muito reconfortante saber que tinha seis outros garotos que me apoiavam mesmo quando as coisas ficavam difíceis. Também foi muito caótico e divertido. Aprendi muito sobre mim durante aqueles anos, mas também aprendi muito com todos os outros. Tenho certeza de que todos eles sentem o mesmo”, afirmou.

Em 2021, após sete anos de contrato, o grupo decidiu não renovar com a empresa, mas garantiu que todos os direitos de marca ficassem com os integrantes. Promovendo seus trabalhos pessoais desde então, eles já revelaram que pretendem se reunir em breve, assim que os membros coreanos completaram o alistamento militar obrigatório. “Vai ser ótimo estar de volta com os garotos e sei que será divertido de qualquer forma, então estou ansioso para o dia em que nos reuniremos. Já se passaram 10 anos desde a estreia e ainda há coisas que não conseguimos fazer juntos – como uma turnê pelo Brasil! Espero que possamos resolver isso em breve.

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Mark será o quarto integrante a se apresentar no Brasil, seguindo Jay B, Jackson Wang e BamBam. No repertório do espetáculo, hits autorais do álbum The Other Side, de 2022, e do EP Fallin’, de 2023. Ao longo de quatro anos em carreira solo, o astro explicou que gerenciar todos os aspectos do seu trabalho é um dos maiores desafios. 

“Antes, parte disso era tratada pela empresa, então havia muitas coisas que eu não conhecia ou precisava resolver. Agora que estou fazendo isso de forma independente há algum tempo, estou me acostumando. O maior desafio provavelmente seria traduzir a visão que tenho em mente no produto final, mas quando conseguimos acertar, é também o mais gratificante”, pontuou.

Com a chance de mostrar outros lados de si mesmo, Tuan termina a entrevista falando sobre como tem sido importante explorar novos conceitos e compor as próprias músicas: “Quando entro no estúdio, há algumas maneiras de começar o processo criativo para escrever músicas. Mas a maneira que mais gosto de trabalhar é entrando em uma sessão e começando com um instrumento. A partir daí, pegamos uma vibração e decidimos que tipo de história se encaixa e começamos a criar um mundo a partir daí.

Os ingressos para a performance estão disponíveis no site do Sympla.

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