Por que Vittor Fernando apagou fotos da fantasia de Fofão no Halloween?

influenciador Vittor Fernando apagou todos os registros da sua fantasia de Fofão para o Baile de Halloween da Sephora, que aconteceu em São Paulo no último fim de semana. Após uma confusão com a família detentora dos direitos autorais do personagem, ele se pronunciou através das redes sociais e disse que recebeu ameaças de processo mesmo escolhendo não obter lucros com a figura.

Depois do criador digital tornar a história pública, Álvaro Gomes, herdeiro de Orival Pessini, ator que deu vida ao icônico boneco bochechudo, usou o portal Hugo Gloss para explicar a versão dos fatos. Através de João de Paulo, seu representante, ele alegou que não foram feitas ameaças, apenas um pedido para que o conteúdo fosse retirado do ar.

“Eu sabia que poderia ferir direitos autorais. Por isso recusei propostas de marcas que queriam fazer publicidade com a fantasia. Fiz tudo apenas para me divertir”, explicou Vittor em um vídeo publicado no seu perfil.

Segundo Fernando, a escolha da figura de Fofão como uma fantasia de Halloween aconteceu depois de muita pesquisa, além de ter sido baseada na intensão de causar surpresa em seus seguidores. Caso você não saiba, o personagem é um dos memes mais queridos da web.

Vitor disse que as supostas ameaças foram feitas no mesmo dia da sua publicação. Além dele, seus empresários e alguns dos profissionais envolvidos na construção do visual também teriam recebido mensagens e e-mails, que pediam a exclusão desses conteúdos, bem como foram mencionados em posts que tornaram a situação pública antes mesmo que eles pudessem responder ao pedido da família.

“Eu poderia dizer simplesmente não vou apagar, porque não cometi nenhum crime. Existe também a liberdade de você poder se fantasiar de qualquer coisa que você quiser. Eu seria processado e não necessariamente eu perderia, mas eu quero ter que fica me desgastando com isso? Não! Foi só uma fantasia, então eu preferi apagar tudo”, contou Vittor.

O representante da família, por sua vez, elogiou a produção do vídeo do influenciador, mas pontuou que os herdeiros acharam a abordagem escolhida por ele desrespeitosa e, por isso, pediram para que ele retirasse o conteúdo do ar.

“O vídeo teve um boa produção e assim, em determinados festivais, ele já configura como curta-metragem. Porém a questão maior não foi essa, o que achamos desrespeito foi o modo de como ele expôs a figura do personagem em um audiovisual sem quaisquer liberação legal. Então pedimos amigavelmente que fosse retirado esse vídeo em questão”, disse João de Paula.

Fernando se livrou de um processo, mas sabe quem não conseguiu? O grupo Carreta Furacão, que tem um personagem inspirado na figura de Fofão, e quem lembrou disso foi o próprio representante da família. Em 2024, eles moveram um processo que proibiu a utilização do Fonfon, nome da figura utilizada nas apresentações, além de faturarem aproximadamente 70 mil reais em danos morais.

“A situação é simples, se fosse algum personagem da Turma da Mônica, será que a empresa MS não iria se manifestar? Ver seus personagens sendo usados de uma forma pejorativa em um vídeo? Foi só isso”, comparou João.

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