Sean ‘Diddy’ Combs é absolvido das acusações mais graves em julgamento
Rapper foi considerado culpado em duas das cinco acusações em primeira fase de julgamento; P. Diddy pode pegar até 20 anos de prisão.

rapper e produtor Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, enfrentou nesta semana um julgamento nos Estados Unidos que chamou a atenção do mundo todo. Mas foi nesta quinta-feira (2), que o juri chegou a um veredicto parcial: o rapper foi absolvido das acusações mais graves das quais foi acusado. Ele respondia por cinco processos, e foi condenado em apenas dois deles.
Segundo a imprensa norte-americana, Diddy foi inocentado das acusações de tráfico sexual por força ou fraude e formação de organização criminosa. No entanto, foi considerado culpado por transportar mulheres — incluindo sua ex-namorada Cassie Ventura — para fins de prostituição.
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As duas condenações já garantem que o artista possa pegar até 20 anos de prisão, sendo 10 anos por cada uma. A pena definitiva será anunciada nos próximos meses.
Após a leitura do veredicto, o juiz decidiu que Diddy não teria direito à liberdade provisória, alegando preocupação com o “histórico de violência” apresentado durante o processo. Com isso, o rapper segue preso preventivamente até a definição da sentença.
O resultado de hoje fez parte dos ritos finais deste momento do julgamento, após a acusação e a defesa apresentarem seus argumentos. Combs poderia ter pego prisão perpétua se tivesse sido condenado em todos os casos, incluindo alegações de ameaças, incêndio criminoso, violência e festas com exploração sexual.
Por que o caso repercutiu mundialmente, CAPRICHO?

Se você é fã de cultura pop, conhece certamente o nome de Puff Daddy, P. Diddy, Sean Combs – sim, ele mudou de nome muitas vezes na carreira. O caso repercutiu não só nos Estados Unidos, mas no mundo todo, não só pela fama do rapper, mas também porque reforça os debates sobre abuso de poder, violência contra mulheres e impunidade no meio artístico – assim como aconteceu durante o movimento Me Too, em Hollywood.
O julgamento ainda pode passar por apelações da defesa – ou seja, ainda cabe recurso -, mas já marca um momento importante no combate à exploração sexual na indústria do entretenimento. A sentença final está prevista para outubro deste ano. Até lá, Diddy continua sob custódia das autoridades federais. Ou seja, preso.
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