10 modelos LGBTQIA+ que estão mudando a indústria da moda

Nomes importantes que arrasam dentro e fora das passarelas para você conhecer!

Por Sofia Duarte Atualizado em 30 out 2024, 15h50 - Publicado em 27 jun 2022, 16h20

A representatividade LGBTQIA+ se faz necessária em todas as áreas e profissões, inclusive na moda. E muitos modelos de diferentes sexualidades e identificação de gênero estão fazendo sucesso nas passarelas e capas de revista, servindo como sementes de transformação do histórico opressor da indústria da moda de seguir um padrão de beleza inatingível e excluir minorias sociais. Conheça 10 tops que estão fazendo a diferença hoje em dia!

Cara Delevingne

A top britânica começou a fazer sucesso em 2012, quando foi o rosto de campanhas da Burberry, passou a desfilar para várias grifes internacionais e foi eleita “a nova Twiggy” pela revista francesa Jalouse. Em 2015, Cara falou pela primeira vez sobre ser bissexual à Vogue americana e, em 2020, ela disse à Variety que se considera pansexual: “Não importa como a pessoa se defina, se é como ‘eles’, ‘ele’, ‘ela’, eu me apaixono pela pessoa e é isso. Eu me sinto atraída pela pessoa.”

Cara Delevingne desfilando pra Chanel
Cara Delevigne em desfile da Chanel na semana de moda de Paris, em março de 2019 Estrop/Getty Images

Hunter Schafer

Hunter é uma mulher transsexual e ficou mais conhecida em 2019, após estrear como atriz na série Euphoria. Na época, afirmou à Variety: “Precisamos de mais papéis em que pessoas trans não estão lidando apenas com serem trans; elas são trans enquanto lidam com outros problemas. Nós somos muito mais complexos do que nossa identidade. Sua carreira como modelo de passarela e principalmente de ensaios fotográficos vem bem antes disso, e ela já trabalhou com grifes como Dior, Miu Miu e Marc Jacobs.

Hunter Schafer na semana de moda de Londres
Hunter Schafer com look monocromático da Burberry na semana de moda de Londres David M. Benett/Dave Benett/Burberry/Getty Images

Lea T

A modelo trans brasileira ficou famosa na Europa ao estrelar uma campanha da Givenchy em 2010. Depois disso, a mineira foi a musa de várias capas de revistas e, em 2012, foi eleita pela Forbes como uma das 12 mulheres que mudaram a moda italiana. Ela continua rompendo paradigmas, além de sempre se posicionar e levantar a bandeira do ativismo.

Lea T em desfile da Burberry na semana de moda de Londres em fevereiro de 2020
Lea T em desfile da Burberry na semana de moda de Londres em fevereiro de 2020 David M. Benett/Dave Benett/Burberry/Getty Images
Continua após a publicidade

Valentina Sampaio

A brasileira de 25 anos fez história ao se tornar a primeira modelo trans a fazer parte do casting da Victoria’s Secret. Essa notícia foi revelada em agosto de 2019 e, na época, a cearense declarou: “Um sonho realizado e que representa muito”. Ela também já trabalhou para marcas como Marc Jacobs, Balmain e L’Oréal. Maravilhosa!

Valentina Sampaio no baile da amfAR em Nova York, em
Valentina Sampaio no baile da amfAR em Nova York, em fevereiro de 2020 Theo Wargo/Getty Images

+ Quer entender o que está acontecendo no Brasil neste ano de eleição? Vem com a gente no CH na Eleição.

Stella Maxwell

A modelo belga é angel da Victoria’s Secret desde 2015 e também desfila para outras grifes renomadas, tipo a Versace e a Moschino. Ela já namorou divas como Kristen Stewart e Miley Cyrus.

Stella Maxwell desfilando para a Versace na semana de moda de Milão, em fevereiro de 2020
Stella Maxwell desfilando para a Versace na semana de moda de Milão, em fevereiro de 2020 John Phillips/WireImage/Getty Images

Leyna Bloom

A atriz e modelo Leyna Bloom deixou – e ainda está deixando – marcas na indústria da moda e do cinema. Em outubro de 2017, a americana foi a primeira pessoa negra trans a aparecer na Vogue India. Um ano depois, ela se tornou a primeira mulher trans e negra a protagonizar um filme a ser exibido no Festival de Cannes – o longa em questão chama-se Port Authority.

Continua após a publicidade

Leyna Bloom no desfile da Longchamp na semana de moda de Nova York, em fevereiro de 2020
Leyna Bloom no desfile da Longchamp na semana de moda de Nova York, em fevereiro de 2020 Cindy Ord/NYFW: The Shows/Getty Images

Andreja Pejic

A modelo trans nasceu na Bósnia, mas, com a guerra no país (de 1992 a 1995), fugiu para a Sérvia como refugiada junto com sua mãe e avó. Em 1999, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardeou a antiga Iuguslávia, durante a Guerra do Kosovo, e a família de Andreja foi para a Austrália como refugiados políticos. Que história de vida, né? Na moda, ela começou a ganhar destaque a partir de 2011, nas passarelas de roupas femininas de Jean-Paul Gaultier e de roupas masculinas de Marc Jacobs na semana de moda de Paris. Nos últimos anos, ela tem aparecido em revistas como a Elle russa, a Vogue norte-americana e em campanhas de marcas como Fendi e Kérastase e, em 2017, foi a primeira modelo trans a assinar contrato com a Ford Models.

Andreja Pejic em baile de gala da National Gallery of Victoria em novembro de 2019, em Melbourne, na Austrália
Andreja Pejic em baile de gala da National Gallery of Victoria em novembro de 2019, em Melbourne, na Austrália Hanna Lassen/NGV/Getty Images

Erika Linder

A sueca Erika Linder é conhecida por ser uma top andrógina, ou seja, que desfila tanto roupas masculinas como femininas, mas é importante pontuar que isso não tem a ver com a orientação sexual dela, viu? Erika sempre brilha nas passarelas da ChanelEm entrevista à Pibe Magazine, ela comentou sobre como é importante a moda desafiar as normas de gênero: “A indústria da moda tem um impacto tão grande na nossa sociedade. Todo mundo quer ‘pertencer’ de qualquer jeito que possa, e eu acho que desafiar as normas de gênero ajuda a inspirar as pessoas.”

Erika Linder em desfile da Chanel na semana de moda de Paris, em março de 2020
Erika Linder em desfile da Chanel na semana de moda de Paris, em março de 2020 Estrop/Getty Images
Continua após a publicidade

Freja Beha

A dinamarquesa se identifica como lésbica e é famosa por seu visual andrógino e por sempre estar nas passarelas de grifes como Prada, Saint Laurent e Louis Vuitton. Além disso, era conhecida como uma das musas de Karl Lagerfeld.

Freja Beha Erichsen desfilando para a Saint Laurent na semana de moda de Paris, em fevereiro de 2020
Freja Beha Erichsen desfilando para a Saint Laurent na semana de moda de Paris, em fevereiro de 2020 Peter White/Getty Images

Indya Moore

A modelo e ativista americana de 27 anos fez história ao se tornar a primeira mulher trans a aparecer na capa da Elle americana, na edição de junho de 2019. Ela também ficou conhecida por atuar na série Pose, que mostra a realidade da comunidade LGBTQIA+ na Nova York dos anos 1980.

Indya Moore no desfile da Louis Vuitton na semana de moda de Paris, em outubro de 2019
Indya Moore no desfile da Louis Vuitton na semana de moda de Paris, em outubro de 2019 Pascal Le Segretain/Getty Images

E aí, você já conhecia essas modelos? Qual delas vai começar a acompanhar?

Publicidade