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Anestesista é preso por estupro de vulnerável e pornografia infantil no RJ

Na casa do acusado de estuprar mulheres sedadas em hospitais, foram encontradas mais de 20 mil imagens de menores de idade sendo violentados

Por Isabella Otto Atualizado em 29 out 2024, 19h03 - Publicado em 16 jan 2023, 10h11
Andres Eduardo Oñate Carrilo, preso por estupro de vulnerável. Ele é um homem branco, de cabelo e barba pretos, que usa óculos de grau
Andres Eduardo Oñate Carrillo ao ser detido na Barra da Tijuca TV Globo/Reprodução

Na manhã desta segunda-feira (16), o anestesista Andres Eduardo Oñate Carrillo, de 32 anos, foi preso após ser acusado de estuprar duas mulheres sedadas durante cirurgias que aconteceram em hospitais da rede pública do Rio de Janeiro. A prisão preventiva ocorreu na casa do colombiano, na Barra da Tijuca, onde ele morava com a esposa.

A Polícia Civil também cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de Carrillo, uma vez que ele gravava e armazenava os conteúdos das violências sexuais cometidas.

 

Foi encontrado também na casa do anestesista um arquivo com mais de 20 mil imagens de pornografia infantil, de crianças e adolescentes sendo violentados. “Podiam ser vistos bebês de colo, de menos de um ano, sendo abusados sexualmente, sendo obrigados a participarem de sexo com adultos. Algo que chocou até mesmo agentes mais experientes”, revelou o delegado Luiz Henrique Marques Pereira, que explicou ainda que a prisão preventidade terá a duração de 30 dias, até a conclusão das investigações.

O colombiano vive no Brasil em situação legal e trabalhava em hospitais da rede pública e privada do RJ. A defesa do anestesista não foi encontrada. O homem vai responder por estupro de vulnerável e por produção e armazenamento de cenas de abuso infantojuvenil.

As investigações começaram em dezembro de 2022, quando as primeiras denúncias foram feitas. O Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi) da Polícia Federal foi o primeiro a acionar a Polícia Civil, após monitorar possíveis movimentações online de conteúdos de pedofilia.

Caso semelhante aconteceu em 2021, quando o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso, também no Rio, após ser flagrado por enfermeiras estuprando uma grávida durante cesárea. O caso segue sendo julgado pela Justiça.

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