O que mudou — e o que segue igual — na vida de meninas brasileiras em 2025.
Meninas entre 12 e 18 anos cresceram em meio a discussões sobre igualdade, mas, na prática, enfrentam as mesmas pressões — e violência. Filtros, padrões e exposição digital intensificam tudo isso.
Primavera feminista que (ainda) não virou ação
A vida nas redes exige que tudo esteja “perfeito”: filtros que transformam rostos, roupas certas, poses impecáveis... e, claro, likes. Isso reforça inseguranças que vão além do virtual.
Pressão estética em alta
O que você vê nas redes é só uma parte — as meninas enfrentam desafios que dependem da raça, classe social, sexualidade e formato familiar. Isso faz as cobranças serem diferentes para cada uma.
Desigualdade que atravessa peles e corpos
Mesmo com maior empoderamento, a violência permanece mais presente do que deveria — seja pública ou digital. O reflexo disso reverbera na autoestima e nas ações cotidianas das meninas brasileiras.
Violência ainda caminha lado a lado
Os filtros prometem “aperfeiçoar”, mas geram uma sensação perigosa: de que seu rosto real não é bom o suficiente. Uma armadilha grande pra autoestima, especialmente agora que tudo é visual e imediato.
Quando filtros escondem inseguranças
Empoderamento não é só falar sobre força: também é cuidar da saúde mental, rejeitar padrões inalcançáveis e criar espaços reais — offline e online — onde todas as meninas se vejam representadas.
Liberdade com responsabilidade
Ser menina hoje no Brasil é uma busca por proteção, criatividade e autenticidade. Você não precisa das “etiquetas perfeitas”. A sua verdade já é poderosa.