Gif animado com um lettering da Galera Capricho 2024, nas cores verde, azul e preto. O fundo muda de cor
https://beta-develop.capricho.abril.com.br/noticias-sobre/galera-capricho Galera CAPRICHO
Espaço de troca de conhecimento da Galera CAPRiCHO. Um grupo de jovens engajados de 13 a 18 anos que chamamos de leitores-colaboradores e que participam ativamente da vida da redação.
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Como a educação financeira se aplica à Geração Z?

Bora bater um papo sobre como nós, jovens, podemos começar a cria consciência financeira desde cedo

Por Laura Matos Atualizado em 9 ago 2024, 11h25 - Publicado em 8 ago 2024, 13h00
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om os avanços de tecnologia e a popularização dos ‘digitais influencers’ surgiu, nos últimos anos, um assunto, que pode parecer bem complicado, se popularizou nas mídias sociais: finanças. Você provavelmente já ouviu falar de termos como ‘investimento‘ e ‘educação financeira‘.

Mas, afinal, como isso se aplica a nós, jovens? Será que todo mundo pode alcançar a tão sonhada independência financeira? Será que as desigualdades sociais brasileiras interferem nesse processo?

Para responder estas e outras perguntas eu, Laura Matos, da Galera CAPRICHO, convidei a planejadora financeira Ana Carolina Albernaz, sócia da Yuno Finanças Pessoais e professora de finanças no Ensino Médio.

“O papel do planejador financeiro é conduzir a pessoa para alcançar seus objetivos, como se fosse um GPS que te guia pelo caminho até o seu destino“, explica Ana Carolina sobre sua função. Ela ressalta que esse é um trabalho individual e que existem algumas dicas que valem para todo mundo, mas cada caso tem uma solução diferente. É preciso mapear a realidade financeira e analisar todo o contexto familiar, os hábitos, além da situação patrimonial e orçamentária.

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O que podemos fazer no presente para o futuro?

Falar em poupar dinheiro para investir e pensar no próprio futuro daqui 20 anos, no contexto atual do Brasil em que a distância entre as camadas sociais é bem evidente, soa quase como um delírio ou um sonho impossível. Levando em conta essa realidade, muitos jovens precisam ingressar no mercado de trabalho antes mesmo de terminar o Ensino Fundamental. Como um jovem aprendiz pode iniciar sua independência financeira e conseguir ajudar sua família? Sobre esse assunto, é difícil chegar em uma resposta concreta. Sabemos que existem diferentes realidades, e algumas são bem duras.

Nesse contexto, é importante ressaltar que nosso bem mais valioso é o tempo e precisamos analisar bem como ele será usado. Para essa situação, a dica é, sempre que possível, poupar de 5% a 10% do que você ganha e procurar investir bem esse recurso por meio de um planejamento financeiro que atenda a sua realidade. O mais importante de tudo é nunca deixar de estudar. Investir em uma boa educação é uma prioridade e um bem muito mais poderoso do que qualquer bem material.

Agora, quando a gente fala sobre a realidade da classe média brasileira, provavelmente vamos ver os adolescentes que recebem mesada. Na visão da Carol, a mesada é uma excelente ferramenta de educação financeira e não deve ser vista como uma espécie de presente ou recompensa. Na verdade, é uma parte do orçamento familiar que o filho irá gerir.

Nós, enquanto jovens, temos que aproveitar nosso processo de formação e aprender desde cedo como gerir nossos recursos financeiros. Podemos começar aos poucos, sendo responsáveis pelo pagamento do lanche da cantina ou do salão de beleza, por exemplo. Dessa forma vamos conseguir, no futuro, conquistar nossa independência e sermos adultos que sabem lidar com as próprias finanças.

Além do papo de futuro, a educação financeira também está no presente. A Ana Carolina também é professora de finanças do Ensino Médio e, de acordo com a sua experiência, a disponibilidade de recursos tecnológicos faz com que a geração Z seja muito mais interessada no mundo dos investimentos. Mas, somos uma geração muito imediatista e pressa está diretamente ligada a decisões financeiras ruins. Além disso, a diferença de classes sociais gera um entendimento diferente em relação ao dinheiro. E a única forma de diminuir essa disparidade é a educação, não só financeira, mas priorizar a educação básica é muito importante.

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A Carol também trouxe algumas dicas para quem, assim como eu, está iniciando nos estudos financeiros:

1- Adquirir o hábito de poupar cerca de 5 a 10% do que você ganha;

2- Ter uma reserva de emergência e aprender a fazer aplicações em investimentos diversificados. Não fique guardando ele na poupança!

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3- Identificar seus objetivos e como você pretende gastar esse dinheiro. Se você “deixar rolar”, provavelmente irá gastar com coisas supérfluas;

4- Tenha clareza sobre sua vida financeira e aprenda a planejar.

Lembre-se que educação financeira é um dos pilares da sua qualidade de vida e não deve ser considerado um luxo. Todos nós deveríamos ter acesso a esse conhecimento, pois evitaria várias frustrações futuras. Temos que aproveitar que somos jovens, que por meio do acesso à tecnologia, podemos sempre adquirir cada vez mais conhecimentos.

Espero ter ajudado vocês ou pelo menos te incentivado a buscar mais informações sobre o assunto! 

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