Gif animado com um lettering da Galera Capricho 2024, nas cores verde, azul e preto. O fundo muda de cor
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Espaço de troca de conhecimento da Galera CAPRiCHO. Um grupo de jovens engajados de 13 a 18 anos que chamamos de leitores-colaboradores e que participam ativamente da vida da redação.
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Como a minha música e escrita me ajudaram a romper barreiras

Neste texto, eu, Pedro da Galera CH, conto como usei a arte para lidar com o processo doloroso de ser uma criança diferente de todos

Por Pedro Ribeiro Atualizado em 22 ago 2024, 13h13 - Publicado em 22 ago 2024, 13h00

Oi, pessoal! Sou o Pedro e, hoje, aqui no Blog da Galera, vou falar um pouquinho sobre como escrever músicas me ajudou a lidar com diversos problemas e superar diversos traumas. Eu me considero um cantor e compositor amador, amador da musica, amador da poesia, que ama a dor – a dor que inspira a escrever cada vez mais.

Crescer uma criança diferente de todos ao redor pode ser um processo muito doloroso. Muito menina para os meninos e muito menino para as meninas… Infelizmente, o mundo tem dessas polarizações que segregam.

Eu não tinha ninguém pra me ouvir, pra sentir minha dor junto a mim, sabe? Apenas ela, uma das mulheres que mais me inspirou, isso mesmo… Pode entrar, Katy Perry! Juro, eu era e ainda sou meio obcecado pela Katy e suas músicas que me enchiam de alegria e vontade de dançar. Sim, meu sonho ir a um show da diva.

Inspirado até o talo, decidi seguir o exemplo da última popstar da década de 2010, e começar a escrever minhas próprias musicas.

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A primeira canção que eu escrevi foi um pop chamado ‘Maniac’. A letra era horrorosa, confesso, mas depois de escrita me deu uma sensação quase que plena de liberdade. Eu vivia cantarolando pelos cantos. Depois dessa, desenfreei e qualquer chateação ou felicidade era motivo para escrever. Compor e, principalmente, cantar me espantaram muitos males, e me fez sentir ouvido.

 

Hoje, já crescido, outras pessoas me inspiram a escrever: Yma, Liniker, Cícero, Rodrigo Alarcon e Tim Bernardes são alguns desses nomes. Como um típico jovem LGBT, atualmente escrevo muito sobre meus descasos, causos e estórias amorosas. Por isso, no dia que escrevi essa matéria, 14 de maio de 2024, finalmente, terminei de compor meu primeiro álbum ATLANTICO.

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Esse álbum é sobre se afogar no atlantico mar do amor, onde tudo é complicado onde tudo é cuidado, onde tudo é fechado. Conto muitas histórias de amor, ou talvez desamor, com muitas pessoas que passaram na minha vida. Se a carapuça servir não me culpem kkkk. É possível que esse álbum nunca saia do papel, mas de qualquer maneira, ele nunca deixará de ser meu xodó

Aqui vão alguns trechos das minhas músicas favoritas do álbum:

“Não tenho certeza da minha natureza, do corpo e do rosto, do falo e o encaixo, o pensamento é outro”ela

“I only kissed you once and you shot me like a gun this is the life of us emotional boys. I ran out of dark trying to forget all the scars”white heart swift girl (definitely not taylor) 

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“Let’s hope for the best and the best for me isn’t you (not you)” – crying the sea

Espero que vocês tenham ganhado ao menos um pouquinho do meu apreço e amor pela composição e pela musica. Até a próxima!

Beijocas do pê.

 

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