9 erros comuns que te impedem te tirar mil na redação do Enem
Você pode cometer esses erros sem perceber, mas essa é a sua chance de se aproximar do tão sonhado mil
dorada por muitos e temida por quase todos, a redação do Enem costuma ser uma dificuldade persistente na vida dos vestibulandos. Com um modelo específico a ser seguido, ela pode até ser vista como ‘fácil’ por alguns estudantes que já entenderam seu funcionamento, mas o fato é que, para a maior parte da galera, a redação ainda é um obstáculo que os afasta da tão sonhada nota mil — e, as vezes, sem saber o que está fazendo de errado.
Da mesma forma que existem macetes que facilitam a construção da redação, há também diversos erros que a galera continua cometendo e, consequentemente, perdendo nota. São equívocos que você pode nem reparar, mas, no final, fazem uma diferença muito grande.
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Para se ter ideia, a professora e especialista em redação do Enem, Ruth Alves, nos explicou que, das cinco competências cobradas no exame, três delas costumam ser mais complicadas para os alunos: a competência 1, 3 e 4 – respectivamente, a gramática, a coerência e a coesão são um problema para os alunos.
Reunimos abaixo os equívocos mais percebidos pela professora que estão te afastando do tão sonhado mil. Prepare o lápis e um papel e confira abaixo.
Competência 1
Aqui, a professora Ruth explica que a grande dificuldade deriva da organização sintática, ou seja, formas de articular partes do texto. “Por exemplo, o autor escreve: ‘Apesar de a Constituição garantir um ensino de qualidade a todos.’. Veja que é claro que falta algo importante. Esse erro impede qualquer aluno de alcançar o tão sonhado 1000″, analisa.
Além disso, segundo a professora, a má utilização da crase é um equívoco muito comum, assim como a grafia incorreta de palavras como ‘conscientizar, analisar, estereótipo’ e a regência do verbo acarretar, que sempre causa muita confusão.
Competência 3
Para a professora de redação, um dos grandes equívocos cometidos pelos alunos, nesta competência, é a utilização de repertórios socioculturais sem a conexão com o assunto que está sendo abordado no parágrafo. “Parece que o aluno usa a área do conhecimento (filme ou livro, por exemplo) à toa. Fica solto no texto”, avalia Ruth.
Outro problema, para a professora, é o costume dos alunos de fazerem afirmações que generalizam, “como em ‘a sociedade gasta além do que consome. Seria toda a sociedade?”. Além de generalizar, não detalhar as informações apresentadas, como dizer ‘mídias sociais’ sem exemplificar, têm sido um problema observado por Ruth na redação dos seus alunos.
Competência 4
Por último, na competência quatro, a professora tem observado usos equivocados das conjunções e dos pronomes, ou seja, de palavras que conectam termos e de palavras que indicam pessoas do discurso, posse e posições. Outro erro percebido por Ruth foi quanto a repetições exageradas, o que “tem atrapalhado muitos alunos de tirar nota máxima na redação”, afirma.
E agora, se sente mais preparado para treinar redação?
