Blog da Galera: Playlist para quem não aguenta mais expectativas e padrões

Nick, da Galera CH, conta como estas músicas nacionais ajudam ela a se encorajar contra imposições da sociedade

Por BLOG DA GALERA Atualizado em 29 out 2024, 18h08 - Publicado em 9 nov 2023, 15h20
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Barbara Marcantonio/CAPRICHO

A gente vive escutando como deveríamos nos vestir, como agir e quem deveríamos ser. Crescemos em um mundo de incertezas, onde sempre devemos seguir os padrões. A rebeldia surge, então, como um ato de contrapartida a todas essas regras que são estabelecidas sobre nós. 

Seria possível criar uma própria perspectiva de mundo? Um próprio estilo e uma maneira autêntica de viver?

Oi, gente, tudo bem? Eu sou a Nick, da Galera Capricho e, assim como você, cresci ouvindo tudo que eu deveria ser, cresci me comparando com corpos irreais na Internet e me deparando com aquelas “receitinhas” de como atingir o tal “corpo perfeito”. 

Em certo momento da minha vida, com uma bagagem tão pesada em minhas costas de expectativas de como eu deveria viver, diversos questionamentos surgiram em minha cabeça: Quem estou tentando agradar? Por quê? Até quando vou ser uma versão do que esperam de mim? 

O processo de autoconhecimento é indispensável para nos ajudar a descobrir quem de fato somos, é uma caminhada extensa e nem um pouco simples ou fácil, mas claro, esse caminhar não se faz sozinho. Uma companhia muito significativa que tive durante essa jornada foi a de músicas brasileiras que carregam consigo o cunho de rebeldia.

Músicas nacionais sempre me representaram uma autenticidade cultural enorme. Com ritmo animado e letras de fácil entendimento e acesso, elas se tornam um importante ajudante de encorajamento contra os padrões. Versos que abordam a temática liberdade e autenticidade firmaram na minha cabeça um importante lema:

Manifeste. Desobedeça. Seja você!

Onde Flor – O Grilo

“Onde flor não for jardim

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Eu não vou, eu sou assim

Algo que não cabe mais em mim”

Sentinelas – Selvagens à Procura da Lei

“Com tanta força pra seguir

Ouvi um grito de socorro

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Pedindo pra nascer de novo

Marcas correm no meu rosto

Há quanto tempo eu só morro?”

Difícil – Terno Rei

“Foi, foi difícil

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Mas chegar até aqui

Fiz as pazes comigo

Cê não acha bonito?”

Terraço – Posada

“Essa soma, essa poesia

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Essa vontade de voar

[…]

Só tenho obrigação com a liberdade

Saber do peso da idade

E jogar tudo pro ar”

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