Carreira na área criativa: como escolher qual caminho seguir?
Eleger o curso, conversar com os pais sobre as opções, pensar em qual área irá atuar… O programa Como Será?, deste sábado, irá te ajudar com essas questões
Escolher entre humanas, exatas ou biológicas é o primeiro passo para começar a entender qual área você gostaria de seguir. Porém, depois de perceber qual desses setores você se identifica, é necessário afunilar mais um pouco até chegar à profissão desejada. Nem sempre tomar essa decisão é algo fácil e, muitas vezes, ainda rola uma questão a mais, que é o apoio dos pais.
No programa Como Será? deste sábado, 21, a estudante Gabriela Malta contará sua história sobre como está sendo a escolha da profissão. Gabi tem 17 anos e faz curso técnico de edificações. Toda a família da adolescente trabalha na área de engenharia e ela começou o curso também pensando em seguir por esse caminho. Porém, depois de algumas aulas, Gabi percebeu que não curtia várias matérias, principalmente as que envolvem matemática.
Criativa, o grande sonho da Gabi é fazer publicidade, mas seus pais não apoiam essa decisão. Sua mãe, que acha importante que a criatividade da filha seja levada em consideração, sugere que ela siga pelo caminho de designer de produtos. Na orientação profissional, a opção alternativa que surgiu foi a arquitetura.
Situação difícil, né? Para a Giselle Welter, orientadora profissional e consultora do programa, muitas vezes existe desconhecimento dos pais sobre as profissões ligadas às áreas mais criativas: “A criatividade não deve ser necessariamente associada às carreiras que lidam com o elemento estético, as profissões artísticas de uma maneira geral. Diante das transformações em curso, das incertezas quanto às carreiras do futuro em face do avanço tecnológico e da ‘ameaça’ para as profissões que é vista na IA – Inteligência Artificial, há um consenso de que as carreiras mais promissoras – muitas das quais nem existem ou tem nome ainda – serão aquelas que demandam características essencialmente humanas, tais como empatia, sociabilidade, comunicação, cooperação e criatividade. A economia criativa parece ser algo que permanecerá e resistirá à robotização do trabalho”.
Na hora de conversar com os pais sobre qual profissão seguir, podem surgir receios devido ao medo de reprovação, mas, para Giselle,o papo sobre carreira não deve ser um tabu e é importante que o jovem comunique aos pais os seus desejos e gostos: “A conversa sobre profissão não deve se restringir ao momento da escolha. Questões relativas ao trabalho e ao “mundo adulto” deveriam ser tratadas de maneira natural e fazer parte do cotidiano da família, assim como são tratados temas como economia, segurança, saúde, alimentação, sexualidade e drogas. O trabalho, e, por conseguinte, a profissão, não deveria ser um tabu. Não vejo como o jovem deveria tratar esse tema da mesma forma como irá abordar o tema namoro, o desejo de fazer tatuagem, por exemplo. O trabalho faz parte da vida de todos nós, e tudo gira em torno disso”.
Assista ao quadro Qual Vai Ser?, do programa Como Será? deste sábado, 21, das 7h às 9h, para tirar mais dúvidas sobre a escolha da profissão, como lidar com a opinião dos pais e saber mais sobre a história da Gabriela Malta.
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