Medo de ficar sozinha? Veja o que o seu Mapa Astral revela

Ficar sozinha pode ser um pesadelo para algumas pessoas e um sonho para outras.

Por Personare Atualizado em 14 ago 2025, 16h22 - Publicado em 14 ago 2025, 16h17

Ficar sozinha pode ser um pesadelo para algumas pessoas e um sonho para outras.

Na Astrologia, o Mapa Astral dá várias pistas sobre como cada um lida com o medo de ficar só.

Hoje, a vida parece correr num ritmo acelerado demais, e a sensação de que o tempo está voando é real. Às vezes, a agenda cheia impede de participar de tudo; outras vezes, é a falta de energia emocional que faz a gente dizer “não” para alguns rolês.

@aliceeeeeeeeemilbratz

cansa muito não ser nos mesmos!!! fora que o tempo que vc gasta e desprende pensando o que mandar vs o que não mandar é tempo DE VIDA que vc pode aproveitar com suas amizades, seu trabalho, família, você mesmaaaaaa #relacionamento #autoconhecimento #flerte

♬ som original – aliceeeeeeeeemilbratz

 

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E aí bate a dúvida: será que é melhor aproveitar um tempo só nosso, curtindo a própria companhia, ou ficar sempre cercada de gente para não sentir que está “perdendo tempo”?

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Em artigo publicado no site Personare, a astróloga Maria Eugênia de Castro explicou que a Astrologia não entrega respostas prontas, mas ajuda a pensar sobre isso. Principalmente quando mostra, no Mapa Astral, onde esse medo da solidão se esconde.

Neste texto, você vai saber o que Maria Eugênia falou sobre o medo de ficar sozinha.

Solidão x estar só: qual é a diferença?

Solidão: aquele medo que vem de longe

A solidão é um medo que acompanha a humanidade há séculos. É até usada como castigo extremo, tipo a solitária nas prisões, onde a pessoa fica totalmente isolada. E mesmo quem é super bem resolvida pode sofrer quando fica sem contato com outras pessoas por muito tempo.

Esse tipo de isolamento é um teste psicológico pesado, e é por isso que o medo de ficar sozinha ainda vive no nosso imaginário.

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Estar só: um luxo raro

Já ficar sozinha por escolha própria é outra história – e, na real, é um privilégio. É nesse momento que a gente consegue descansar, pensar na vida, criar coisas novas e se conhecer melhor.

Sozinha, dá para ler, refletir, sonhar e ouvir as ideias mais autênticas que a gente tem.

Onde o medo da solidão aparece no Mapa Astral?

Na Astrologia, o medo de ficar sozinha mora na Casa 12 do Mapa Astral. Ela é a última das Casas de Água (junto com a 4 e a 8), conhecidas como as Casas do “silêncio”.

A Casa 12 é tipo aquele cantinho mais quieto do nosso mundo interno. E é justamente daí que podem nascer dois jeitos de lidar com o isolamento: sentindo pavor ou curtindo a própria companhia.

A verdade é que, na prática, a maioria das pessoas entra no primeiro grupo, ou seja, o de quem se apavora só de imaginar ficar sozinha, mesmo que seja por pouco tempo.

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Por que a Casa 12 é tão complicada?

A Casa 12 não é fácil de entender. Além de ser a última do Mapa Astral, carregando todo o peso e intensidade das experiências anteriores, ela também representa situações que a gente nunca viveu de verdade, seja por falta de oportunidade ou de habilidade.

Muitas vezes, só vamos lidar com os temas dessa Casa lá no fim da vida. E, por isso, podemos passar anos sem nem imaginar o que existe por trás das “névoas” desse setor.

Mas a Astrologia moderna traz um olhar mais positivo: a Casa 12 pode ser a nossa grande chance de chegar a níveis mais altos de compreensão.

É também o lar da “gênia” que existe dentro de nós, e que, de repente, pode se acender, entender tudo e acessar um conhecimento guardado lá do fundo do nosso passado.

Descubra sua Casa 12 no Mapa Astral

Todo mundo tem a Casa 12 no Mapa. Siga o passo a passo para encontrar qual é o signo que está nela:

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No exemplo da imagem abaixo, a pessoa tem Escorpião na Casa 12 e também Plutão na Casa 12.

casa 12

Solidão inevitável: começo e fim da vida

A Casa 12 fica pertinho da Casa 1 (a do Ascendente), e juntas elas são chamadas de “Casas do eu”. Essa posição lembra que tem dois momentos da vida que a gente vive completamente sozinha: quando chega ao mundo e quando parte dele.

A dor e a alegria mais intensas são só nossas. Por mais que amigos e pessoas queridas estejam ao lado, ninguém pode sentir no nosso lugar. Essa é aquela solidão que não dá para evitar, mas que, no fim, é necessária. É nela que a gente mergulha nos momentos mais fortes e de onde volta mais madura e consciente.

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No corre do dia a dia, a gente vive procurando fora – ou nos outros – coisas que poderiam ser encontradas dentro de nós mesmas. Mas, para mudar isso, é preciso desacelerar, olhar para dentro e praticar a introspecção.

Muita gente acha que autoestima vem de ter bens, lazer ou conquistas amorosas. Mas o bem-estar interior também pode vir de momentos de descanso e de dar um tempo pra si mesma.

Ter um tempo só seu, em paz, é um presente valioso, e a gente deveria valorizar mais o simples e o que está perto, em vez de só correr atrás do complicado e do que é dos outros.

Estar sozinha virou um luxo (e nem todo mundo consegue)

Ficar sozinha, de verdade, é um privilégio, e poucas pessoas têm essa sorte. Para aproveitar, não basta querer: é preciso ter condições para isso, como tempo e espaço.

Hoje, “estar só” até virou símbolo de status. E nesse cenário, dá para dividir as pessoas em quatro grupos:

  1. As que têm tudo, mas não percebem: casas grandes, tempo de sobra… E ainda assim vivem sempre ocupadas, sem aproveitar a privacidade que poderiam ter.
  2. As que não têm espaço nem tempo: a maioria. Moram em lugares pequenos, divididos com a família, e trabalham tanto que sobra zero tempo livre.
  3. As que se deixam levar pelo barulho: mesmo com espaço ou tempo, estão tão grudadas nas distrações do mundo moderno que não percebem o valor do silêncio e da própria companhia.
  4. As “liberadas da Casa 12”: quem já entendeu que estar só também é bom. São mais maduras espiritualmente, pensam por conta própria, sabem do que gostam e não dependem da aprovação dos outros.

Como o mundo moderno alimenta o medo de ficar sozinha

Os três primeiros grupos que falamos antes acabam vivendo um bombardeio diário de propagandas e influenciadores vendendo mil opções de consumo.

O pouco tempo que sobra para o lazer “precisa” ser usado de forma intensa, seguindo padrões de diversão que, muitas vezes, são rasos e nem tão divertidos assim.

A verdade é que quase ninguém para para pensar se esses prazeres são reais ou só moda. Muita gente só entra no fluxo, fazendo o que todo mundo faz, sem se questionar.

Resultado: viram massa de manobra para campanhas que ditam o que comprar, comer, vestir e até como se divertir.

Quando todo mundo segue o mesmo roteiro, o grupo se mantém unido, mas à custa da individualidade. Assim, muita gente prefere não decidir por conta própria, seguindo o “cardume” e esperando que alguém diga o que fazer, sem precisar assumir a responsabilidade das próprias escolhas.

Como se libertar do medo de ficar sozinha

As “liberadas da Casa 12” são mestres em viver bem. Depois de muita reflexão, elas começam a enxergar a vida com mais clareza, questionando as situações de um jeito diferente e mais verdadeiro.

Ser “liberada” é ter consciência de quem você realmente é: sua forma única de existir, sua singularidade. É saber que, no meio de bilhões de pessoas, você é um ser único e especial.

Quem chega nesse ponto se livra das pressões externas e segue seu próprio caminho de evolução, movida pelas suas preferências reais.

Mas o problema é que, muitas vezes, a gente não se conhece de verdade. Aí, vive como se carregasse um “passageiro clandestino” dentro de si (o nosso Eu real), escondido lá no fundo, enquanto o “Eu social” assume o comando.

Escutar esse Eu interior que vive na nossa Casa 12 é o jeito de alinhar quem somos de verdade com a vida que levamos. É como dar um passaporte oficial para o passageiro clandestino e deixar que ele viaje no comando.

Como disse o poeta Mario Quintana: “O problema da solidão não consiste em saber como solucioná-la, mas em saber como conservá-la.”

Personare

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