SOS Sexo: ‘Quem pode ou não fazer o exame transvaginal?’
Ginecologista responde esta dúvida muito comum entre garotas que se relacionam com outras garotas ou meninas que nunca tiveram relação sexual
ma leitora nos enviou a seguinte pergunta: “mulheres que só tiveram relações sexuais com outras mulheres, mas sem o uso de sextoys, podem fazer o exame transvaginal?”. A dúvida dela é muito comum tanto em outras garotas que se relacionam com outras garotas e, não necessariamente acontece penetração, assim como meninas que nunca tiveram relação sexual.
O SOS Sexo de hoje vai esclarecer, de uma vez por todas, essa questão e explicar melhor quem pode ou não fazer esse tipo de exame. Primeiro, vale esclarecer que o ultrassom transvaginal, citado pela leitora, é um exame para visualizar o órgão reprodutor feminino internamente. Por meio dele, o médico pode analisar alterações nas estruturas da genitália interna (vagina, útero, trompas e ovários) e pelve, ou ainda confirmar uma gravidez.
Em vídeo à CAPRICHO, a ginecologista Juliana Teixeira responde a leitora e diz que não existe uma contraindicação em relação ao ultrassom transvaginal – mesmo que a pessoa não tenha a prática de penetração dentro do canal vaginal. Mas ela alerta que esse tipo de exame não é confortável para todo mundo.
“Uma mulher que só tem relação com outras mulheres ou uma menina hétero que nunca teve relação pode achar desconfortável e até estranho a realização desse exame”, diz.
Como explica o blog do laboratório Lavoisier, o exame transvaginal é realizado com a paciente em posição ginecológica, deitada em uma maca com as pernas afastadas e o joelho levemente dobrado. O médico insere um transdutor com preservativo e lubrificante no canal vaginal, para que facilite a passagem no equipamento, que deverá permanecer de 10 a 15 minutos no canal, podendo se mover para resultar em melhores imagens.
Juliana diz que, caso a paciente não se sinta confortável com isso, vale lembrar que existe uma ultrassom que também vê a pelve pela barriga, que não precisa ser transvaginal. “Nesse caso, é importante entender o porquê que você está fazendo esse exame e por que ele tem que ser transvaginal ou se não pode ser pélvico mesmo”, explica a ginecologista.
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