Caio Manhente vê atuação como forma de comunicar ‘sentimentos e emoções’

Em entrevista à CH, o ator contou que vê a profissão como um reflexo da sociedade e uma forma de gerar questionamentos

Por Anny Caroline Guerrera 17 abr 2025, 15h01

Caio Manhente estreou no audiovisual em projetos como Uma Professora Muito Maluquinha, Suprema Felicidade e Viver a Vida. Mas o sonho de estar nas telas começou bem antes, com o desejo de aparecer em um dos DVDs da série Xuxa Só Para Baixinhos. Apesar de não ter participado da produção da cantora, o ator carioca de 25 anos conquistou os palcos de teatro e vem ganhando cada vez mais destaque.

Ele iniciou na atuação muito cedo e isso fez com que ele mantivesse os pés no chão. “Eu sei que é temporário. Sei que o sucesso passa, que o fracasso também passa e que a gente não pode se levar tão a sério, não pode se levar tão ao pé da letra”, compartilhou em entrevista para edição de abril da CAPRICHO.

Entre momentos de ascensão, Manhente teve algumas viradas de página na carreira, começando pelo filme Veneza, que fez ao lado de Miguel Falabella e Carol Castro, garantindo uma indicação ao festival de Gramado com apenas 19 anos. “Me senti parte do cinema brasileiro de alguma forma, sabe? Aquilo foi muito especial.

O ator tem o privilégio de ser um comunicador de sentimentos e emoções.

Caio Manhente
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Outro destaque aconteceu na exibição da novela Vai na Fé, quando Caio interpretou Rafa, personagem que namorava Kate, vivida por Clara Moneke, e ganhou as redes sociais. O sucesso foi algo que o ator não tinha testemunhado na pele até então e o despertou para “um mundo novo” de formatos de consumo de novelas.

“Acho que foi ali que descobri como pessoas mais novas, às vezes, assistem à novela meio que sem assistir. Tinha um monte de gente que só acompanhava a minha história com a Clara em cortes, nas redes sociais”, dividiu o carioca – que notou uma movimentação parecida em Garota do Momento, trama na qual vive Edu.

Somos os porta-vozes desse espelho que a gente coloca em frente à sociedade. Acho importante que isso seja sempre feito de maneira muito responsável e delicada. E também para deixar o público entender que não estamos aqui para explicar nada. Viemos para confundir.”

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