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Red Hot Chili Peppers inova na setlist do Rock in Rio e desempolga

A banda fez um show repleto de covers e homenagens, mas decepcionou quem foi em busca dos grandes hits

Por Gabriela Zocchi Atualizado em 31 out 2024, 01h20 - Publicado em 4 out 2019, 04h45

Quem foi ao Rock in Rio 2019 com a intenção de ouvir mais uma vez os ~greatest hits~ do Red Hot Chili Peppers se decepcionou um pouco. É que a banda, que já passou nove vezes pelo Brasil, sendo esta a quarta no festival, decidiu inovar um pouquinho o repertório.

O Red Hot Chili Peppers surpreendeu com setlist ousada no Rock in Rio 2019 Schlaepfer/I Hate Flash

Tendo tocado no Lollapalooza em São Paulo no ano passado, Anthony Kiedis e companhia deixaram de lado alguns de seus grandes hits e apostaram em covers inusitados e até em uma homenagem a um amigo que já morreu, o que deixou alguns fãs ávidos para ouvir as músicas mais famosas um pouco confusos.

O grupo chegou na Cidade do Rock ao som de um solo de bateria de Chad Smith, que logo virou o hit Can’t Stop, fazendo o público do festival correr para o Palco Mundo e empolgar bem rápido. Em seguida vieram outros hinos, como The Zephyr Song, Dark Necessities, Dani California e Hey.

Acontece que a partir de então algumas ~faixas B~, como I Wanna Be Your Dog, cover dos Stooges, e Just What I Need It, cantada em homenagem a Ric Ocasek, vocalista do Cars e amigo dos caras do RHCP, que morreu no mês passado, desanimaram um pouco a plateia.

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Para comemorar o aniversário de 40 anos do guitarrista Josh Klinghoffer, a banda também tocou pela primeira vez ao vivo Sikamikanico, e o próprio aniversariante arrasou mais tarde com sua versão de I Don’t Want To Grow Up, que ficou famosa na voz dos Ramones.

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Red Hot Chili Peppers no Rock in Rio 2019 Schlaepfer/I Hate Flash

Apesar da setlist inovadora e original, pouco vista nos shows da banda californiana, muita gente acabou desanimando e aproveitando para deixar a Cidade do Rock antes do fim do show para fugir do fluxo intenso da saída do festival.

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Quem ficou teve a chance de ver ainda The Power of Equality ser dedicada à Amazônia e ouvir os sucessos By The Way e Give It Away. Valeu a pena?

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