Este time de futebol divulgou uma campanha contra a ‘cultura do estupro’
Esporte Clube Bahia se posicionou em prol das mulheres após as recentes condenações de jogadores de futebol
O time de futebol Esporte Clube Bahia publicou nesta sexta-feira (22) uma campanha em que se posiciona contra a cultura de estupro. Isto aconteceu no mesmo mês em que o jogador de futebol Daniel Alves foi condenado por Estupro na Itália e também após o jogador Robinho ter sido condenado por estupro aqui no Brasil. É importante lembrar que o Bahia foi o primeiro clube de futebol em que Alves jogou em sua carreira.
O vídeo divulgado nas redes sociais mostra uma mulher, em uma banheira, enquanto ouve comentários misóginos e machistas de uma voz masculina. “Quando ela pegar um homem de verdade quero ver gostar de mulher”, diz a voz, entre vários insultos.
O Esporte Clube Bahia levanta sua voz contra a cultura do estupro e convida o mundo do futebol a ingressar nesse debate.
A culpa é sua, o corpo não.#MêsDaMulher #BahiaClubeDoPovo #BBMP
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— Esporte Clube Bahia (@ecbahia) March 22, 2024
“O Esporte Clube Bahia levanta sua voz contra a cultura do estupro e convida o mundo do futebol a ingressar nesse debate. A culpa é sua, o corpo não”, escreveu o clube nas redes sociais, para divulgar a sua campanha.
RELEMBRE O CASO DE DANIEL ALVES
O jogador de futebol Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão em tribunal espanhol por estuprar uma jovem no banheiro da boate Sutton, em Barcelona, em dezembro de 2022.
A pena inicial pedida pelo Ministério Público espanhol era a de 9 anos de prisão, enquanto a vítima e sua equipe jurídica solicitaram a pena máxima para este tipo de crime, a de 12 anos.
Entretanto, segundo o La Vanguardia, o tribunal decidiu por uma condenação atenuada, uma vez que, antes do julgamento, “a defesa depositou na conta do tribunal o montante de 150 mil euros (R$ 798 mil, na cotação atual)para que pudesse ser entregue à vítima independentemente do resultado do processo”.
O pagamento do valor, enviado pela família de Neymar já que os bens de Daniel Alves estavam presos, foi considerado pelo tribunal como a “manifestação do desejo de reparação”.