“Eu não tinha uma ídola no futebol feminino”, diz Marta, em coletiva

Jogadora abriu o coração em coletiva de imprensa antes do jogo decisivo do Brasil, que acontece nesta quarta-feira, às 7h, contra a Jamaica

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 29 out 2024, 18h28 - Publicado em 1 ago 2023, 11h52

A nossa eterna camisa 10 da seleção brasileira de futebol feminino, Marta, se emocionou em coletiva de imprensa em Melbourne, na Austrália, que aconteceu nesta terça-feira (1). A jogadora falou sobre o legado que deixa para o futebol feminino e como o Brasil entrará com tudo que tem em campo para enfrentar a Jamaica nesta quarta-feira (2), às 7h (horário de Brasília).

”Sabe o que é legal? Eu não tinha uma ídola no futebol feminino. Vocês (imprensa) não mostravam o futebol feminino. Como eu ia entender que eu poderia ser uma jogadora, chegar à seleção, sem ter uma referência? Hoje a gente sai na rua e os pais falam. ‘Minha filha quer ser igual a você”’, disse a jogadora.

”Há 20 anos, em 2003, ninguém conhecia a Marta. Em 2022, viramos referência para o mundo inteiro. Não só no futebol, mas no jornalismo também. Hoje vemos mulheres aqui, o que não tinha antes. A gente acabou abrindo portas para a igualdade”, acrescentou Marta, ao se emocionar em frente aos jornalistas.

Veja o trecho:

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A derrota da seleção para a França por 2×1 complicou a situação das brasileiras, que jogam por uma vitória contra a Jamaica, ou, poderão dar adeus para a Copa Feminina. Complicado, né? Isso porque a França lidera o grupo com 4 pontos e já tem classificação garantida para a próxima fase. A Jamaica, por sua vez, está com 3 pontos e joga por um empate contra a seleção.

”Estou tão focada na partida que não parei para pensar que esta pode ser minha última coletiva em uma Copa do Mundo, porque não vai ser. Estou confiante e acredito que vamos seguir na competição”, disse Marta, com convicção.

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